Enquanto a maioria das rivalidades é tomada pelo espírito natural da competição, as coisas ocasionalmente saem de controle à medida que rixas tomam forma. Aqui, analisamos sete duplas de jogadores que rivalizaram em algum momento e que precisaram colocaram suas diferenças de lado por um bem maior.

Valdivia x Marcos Assunção

Duas das principais lideranças técnicas do Palmeiras no início da década de 2010, o volante brasileiro e o meia chileno tiveram um grave entrevero em 2012.O cúmulo da crise entre as duas estrelas aconteceu no Brasileirão daquele ano, quando Assunção descobriu que o Mago estava falando mal dele pelas costas ao restante do elenco:

O Valdivia é um bosta. Está falando essas coisas para sair como o bonzão. Quer tirar o dele da reta. O cara era um sem-vergonha. Vivia fazendo corpo-mole. O sangue subiu e, quando ele chegou perto, eu dei um soco na cara dele”, revelou já depois de aposentado.

Felipe Vizeu x Rhodolfo

Essa aconteceu no fim do ano passado. Depois de se estranhar com Rhodolfo em um escanteio, o atacante Felipe Vizeu marcou o terceiro gol do Fla contra o Corinthians e comemorou fazendo um gesto obsceno na direção do companheiro.Na volta do intervalo, o zagueiro, que deixou o gramado dizendo que “ia quebrar aquele moleque”, afirmou que foi uma discussão de jogo e que os dois conversaram no vestiário. A temporada seguiu, e ambos foram bem importantes na semifinal da Copa Sul-Americana diante do Junior Barranquilla. A taça, porém, acabou não vindo.

Romário x Edmundo

Caso clássico entre dois dois maiores atacantes da história recente do nosso futebol.Uma das mais folclóricas ocorreu quando os dois craques foram companheiros no Vasco, em 2000.Os dois entraram em rota de colisão após uma disputa pela braçadeira de capitão. Algum tempo depois, o Animal se referiu ao Baixinho como o ‘Príncipe’ e a Eurico Miranda como o ‘Rei’ de São Januário. Oportunista como todo bom artilheiro, Romário não perdoou: “oreino está todo feliz agora: o rei, o príncipe e o bobo”. E assim seguiram, a ponto de se reencontrarem anos mais tarde no Fluminense.

Marcelinho x Rincón

A dupla de meio-campistas era só um dos grandes exemplos de como aquele elenco do Corinthians do final da década de 90 e início de 2000 era tão vitorioso quanto explosivo. Não faltavam rixas, mas, quando entravam em campo, os jogadores colocavam os problemas de lado e corriam atrás de taças e mais taças. Durante um confronto contra o San Lorenzo, pela Copa Mercosul, Rincón, então capitão da equipe, achou que Marcelinho foi expulso de propósito. No retorno ao vestiário, o colombiano não deixou por menos. Foi para cima e arremessou o “Pé de Anjo” nos armários de ferro do estádio argentino. A briga só parou quando os colegas mais fortes intercederam para apartar.

Andrei x Romário

Mais uma história clássica envolvendo o camisa 11 do tetra. Dessa vez, já com a camisa do Fluminense, em 2002. Pelo Brasileirão, na derrota por 6 a 0 para o São Paulo, Romário voltou para a defesa para reclamar acintosamente (e bem mais do que isso) com o zagueiro Andrei, que sequer reagiu. Na época, o Baixinho foi suspenso pelo STJD por um jogo. A dupla seguiu adiante e ajudou o time a chegar à fase semifinal daquele ano.

Este artigo foi trazido pelo filme Jogador Nº1, já nos cinemas.

Assista ao trailer abaixo:

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