Tive um finalzinho de trabalho com ele em 2011. Fiquei encantado com o caráter e a personalidade. Um cara incrível. Mas agora ele está trocando toda essa idolatria que tem no Fluminense por um rival. Não é nem escolha do clube, mas do atleta. Ninguém me falou nada de ele procurar o Fluminense. O Fluminense deve ao Conca, mas o Conca também deve o Fluminense. Se ele procurou outro caminho, não temos de julgar. O torcedor tem de entender que o Conca vai passar, o Fred, e tantos outros. E o Fluminense vai continuar aí. Gosto do jogador? Gosto. Do cara? Gosto. Mas gosto do Fluminense também. E ele, para vir para o Fluminense, tem de gostar. Quem foi o Conca antes do Fluminense? Ele explodiu onde antes do Fluminense?”, comentou, para depois encerrar de maneira enfática:

É aquele negócio da gratidão, né, cara. A gente vai para onde se sente feliz. Eu estou muito feliz de estar nesse clube, que me formou como homem, adoro. Com certeza, se não tivesse essa paixão, não iria. Tiro por mim também. O torcedor é passional, mas acho que o atleta, nesse momento, também tem de ser passional. Poxa, será que ele terá essa idolatria no rival que teria aqui? Se fosse realmente grato ao Fluminense, teria de voltar. É meu camarada, todos gostam dele no clube. Mas é tal negócio, né, cara, isso passa. Não vejo mal nenhum por parte dele em jogar onde se sente feliz”, concluiu.