O chororô do jovem provocou o rompimento de uma tentativa de entendimento entre as direções que levaria o Rubro-Negro a utilizar o estádio Nilton Santos em jogos de médio porte (acima de 30 mil pagantes). Ou seja, o Fla teria a possibilidade de levar mais torcida às suas partidas e o ​Fogão, claro, receberia um bom retorno financeiro com o aluguel de sua casa – com a queda logo na primeira fase da Copa do Brasil, o clube viu se esvair a chance de arrecadar um bom dinheiro caso chegasse às etapas principais do torneio.

O acordo que estava se encaminhando para um desfecho positivo, agora, deu lugar a uma guerra de bastidores. A final do primeiro turno do Carioca, por exemplo, já foi para Cariacica, no Espírito Santo (e olha que o mandante é o Boavista). Para retomar o diálogo, o Botafogo espera uma retratação pública do rival, caso contrário, o “Engenhão” não terá as portas abertas novamente para o Flamengo. Este, por sua vez, diz que não se manifestará sobre o episódio. Se continuar assim, tudo segue como está. Ou melhor, como não está.

Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação