Na entrevista pós-jogo contra o Monagas-VEN, em nenhum momento ele fez questão de colocar um ponto final nas especulações e garantir sua permanência no Tricolor, com o qual tem contrato até o final do ano. “Sobre o Flamengo eu não quero falar. Estou feliz no Grêmio e focado na final do Gauchão. No domingo, depois do jogo, eu posso dar uma outra resposta”, despistou. Mas qualquer tipo de negociação, se é que ela realmente está ocorrendo ou irá ocorrer, passa por dois aspectos primordiais.

O primeiro, claro, é financeiro. Atualmente, Renato recebe cerca de R$ 700 mil mensais, mais bonificações por metas alcançadas. Seu ganho para uma eventual troca de casa teria que ser maior do que esse. Além disso, as tratativas também passariam por um projeto a longo prazo. Mesmo que a gestão Eduardo Bandeira de Mello vá até o término de 2018, existe uma costura política interna com eventuais candidatos para garantir um vínculo por, no mínimo, duas temporadas. Por se tratar praticamente de um nome consensual no Fla, possivelmente isso não seria empecilho. Se Renato vai ser o novo técnico da equipe carioca, ninguém pode afirmar. Mas não se pode negar que as declarações deram vida a este sonho que até então parecia inatingível.

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