Inicialmente marcado para o dia 12 de outubro, o jogo ainda não tem local definido. O Flamengo pressionava a CBF para adiar o jogo para o dia 13 para ter seus selecionáveis (Guerrero e Muralha) em campo – o Palmeiras conseguiu decisão similar junto à CBF para ter Gabriel Jesus. A ideia da diretoria rubro-negra também passava por disputar o clássico fora do estado do Rio de Janeiro – onde, inevitavelmente, o Fla teria maioria nas arquibancadas.


Ainda na semana passada, a Arena da Amazônia surgiu como solução. Embora a partida seguisse marcada para o dia 12, contrariando os interesses flamenguistas, a cúpula rubro-negra fechou o acordo com o Fluminense por ver em Manaus um bom local para o confronto. O problema é que, enquanto dizia ‘sim’ para o tricolor, a diretoria do Fla seguiu pressionando a CBF para mudar a data da partida – e acabou conseguindo a alteração.

Esta postura quebrou a confiança da relação. Irritado com a falta de transparência, Peter Siemsem, presidente do Flu, decidiu que o clube não iria mais atuar fora do Rio de Janeiro e que o jogo teria divisão de ingressos padrão (90% para o mandante e 10% para o visitante). A Arena Botafogo surgiu como solução, mas problemas técnicos podem impedir a realização da partida.


Ou seja, neste momento, há uma semana do clássico, a partida ainda não tem local definido. Volta Redonda e até mesmo alternativas fora do Rio de Janeiro são estudadas, agora apenas pelo Fluminense, mandante do jogo. O fato é que este imbróglio nos bastidores pode mexer bastante com o xadrez político do futebol brasileiro. Aliados em muitas demandas, Fluminense e Flamengo entraram em rota de colisão.