O cheirinho de hepta em 2016 no Flamengo se deveu a uma arrancada no segundo turno do Brasileiro. Um novo horizonte parar o título seria novamente na superação nesta temporada. Isso porquê o clube já não vai superar a campanha do primeiro turno do ano passado. Mesmo que vença Coritiba, Corinthians e Santos, chegará no máximo aos 34 pontos, os mesmos atingidos quando terminou o último campeonato em terceiro lugar.
Desta vez, nota-se na campanha os muitos empates – sete, a maior da Série A- e o tropeço nos confrontos diretos. De todos os times na primeira metade da tabela, o Flamengo só venceu o Vasco. Tropeços contra Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio foram os últimos e mais decisivos.
O aproveitamento da equipe de Zé Ricardo foi de 62% e empolgou até o final em 2016, apesar de tropeços em casa outra já tornarem-se tendência. Agora o time tem apenas 55% de pontos conquistados, a maioria deles fora de casa. São 13 pontos em oito jogos sem mando de campo, contra 12 conquistados em sete partidas no Rio.
Em uma classificação que levasse em conta somente os jogos como visitante dos 20 clubes da Série A, o Flamengo estaria na terceira colocação, atrás apenas de Corinthians e Grêmio. A diferença para o líder seria de apenas quatro pontos, contra 12 na tabela real.
Se o Brasileiro levasse em conta apenas os resultados como mandante, no entanto, o Flamengo seria um time de meio de tabela: é apenas o 12º na pontuação total em casa, e o 11º se for levado em conta o aproveitamento de pontos disputados — já que alguns times fizeram mais jogos em casa, e portanto tiveram chance de pontuar mais.
Além dos tropeços contra Grêmio e Palmeiras, o Flamengo já havia tropeçado em casa na primeira rodada, quando empatou em 1 a 1 com o Atlético-MG — time que também era tratado, à época, como candidato ao título. O rubro-negro venceu jogos contra Ponte Preta, Chapecoense e São Paulo quando jogou na Ilha do Urubu, e empatou com o Botafogo no Raulino de Oliveira.
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