Coluna do Torcedor: “Falta Equilíbrio ao Flamengo de Zé Ricardo”

Num esquema tático em que os atacantes ajudam na marcação, é essencial que os volantes ajudem no apoio ao ataque. Um exemplo nacional: Palmeiras.

Vamos lá: o Palmeiras joga praticamente no mesmo esquema que o Flamengo, com atacantes que marcam, com uma diferença primordial: os volantes apoiam.

Volantes do Palmeiras: Tche Tche: 33 jogos, 2 gols e 2 assistências/ Thiago Santos: 22 jogos, 2 assistências e 1 gol/ Jean: 31 jogos, 4 assistências e 6 gols.

Somados os 3 volantes que mais jogaram: 9 gols e 8 assistências.

Volantes que mais jogaram no Flamengo: W. Arão: 33 jogos, 4 gols e 2 assistências/ Cuellar: 15 jogos (2 como titular), 1 assistência e nenhum gol/ Márcio Araújo: 32 jogos, nenhuma assistência e nenhum gol.

Soma dos 3 volantes: 4 gols e 3 assistências, ou seja, menos da metade do Palmeiras.

E se for continuar a comparação, podíamos pegar o Renato do Santos: 34 jogos, 2 gols e 3 assistências/ Atlético MG: Leandro Donizete: 20 jogos, 2 gols, 2 assistências/ Junior Urso: 22 jogos, 4 gols.

Para que o esquema adotado no Flamengo funcione, precisamos de volantes que apoiem, que dê assistências e faça gols. O time de Zé Ricardo é moderno no ataque, mas ultrapassado no meio. Nada de perseguição ao Márcio Araújo, mas seu jogo não encaixa no futebol moderno que o torcedor e a comissão técnica gostaria de ver. Basta fazer uma retrospectiva dos jogos do Flamengo e facilmente constatamos uma marcação encaixada, mas um buraco no meio e um ataque lento e muitas vezes inoperante.

Saudações rubro-negras,

Cássio Vieira


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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2016/11/coluna-do-torcedor-falta-equilibrio-ao-flamengo-de-ze-ricardo/

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