Coluna do Torcedor: “Réver, o capitão Rubro Negro”

Nos últimos anos, o Flamengo necessitava de um jogador com características de liderança absoluta. Para ser mais objetivo, precisávamos obter ou até mesmo “suprir” a enorme lacuna deixada desde os tempos de Fábio Luciano.

A faixa de capitão desde esse período, rodou em diversos jogadores. Como se fosse aquela brincadeira de infância nomeada de “passa anel”.

Dia 9 de junho de 2016. Conceituo como data remate diante dessa carência que nos acompanhou durante esses longos anos. E o novo integrante a ser candidato para assumir essa braçadeira a longo prazo, enfim chegou. Réver.

Revelado pelo Paulista de Jundiaí, o nosso “capita” atuou por 4 temporadas. Além de ter participado da conquista da Copa do Brasil em 2005. Logo em seguida obteve passagem pelo futebol dos Emirados Árabes (Al-Wahda); retornando ao “Galo do Japi”. No entanto, sua carreira decolou quando chegou ao Grêmio em 2008, se destacando com suas atuações seguras, caraterizando ser um jogador que atuasse como um exímio zagueiro a nível de ser considerado um dos melhores de sua posição.

Transferiu-se para o VfL Wolfsburg-ALE, tendo em vista uma passagem curta. Podemos dizer que o auge em sua carreira, foi no período em que vestiu as cores do Atlético Mineiro. Onde se sagrou campeão da Libertadores alcançando o posto de ídolo para os torcedores do “Galo”.

Em contrapartida, sua trajetória no Internacional não foi de forma desejada. Contratado para formar dupla de zaga com Juan, Réver se lesionou constantemente atrapalhando e muito seu ciclo no “Colorado”.

Dizem que um grande time começa por um grande goleiro. Mas do que adianta ter um arqueiro de nível seleção brasileira, e possuir uma zaga com qualidades do times que jogam competições televisionadas pela TV Redevida?

Desde a chegada do camisa 15, obtinha convicção de que o Flamengo realizava uma aposta altamente válida. Por mais que o atleta vinha de um histórico nada favorável com inúmeras lesões, tinha esperança de que finalmente o Flamengo poderia estar muito perto de encontrar um novo zagueiro, que nos tempos antigos os apelidavam de “Xerifão”. Para enfim cessar a procura que parecia ser interminável em busca de um jogador que pudesse efetuar o papel do Juan dentro de campo.

Graças ao Senhor que é do Flamengo com parceria de São Judas ( Senhor feat. São Judas, que dupla! ). A vinda do Réver ao Flamengo foi praticamente como achar uma agulha no palheiro. Visto que no mercado nacional está bem escasso, e não é sempre que temos essa oportunidade de achar um zagueiro desse porte.

A presença desse jogador no elenco é extremamente essencial, posto que o Mais Querido do Brasil irá disputar competições importantes. Ainda mais quando o tema se refere a Libertadores. E contar com um atleta que dispõe essa experiência de disputar uma competição internacional, por saber como é ser campeão, é de grande prestígio.

Além de representar tamanha importância ao elenco, Réver joga por dois em muitos momentos durante a partida. Corrigindo as falhas do seu grande companheiro de zaga, Rafael Vaz.

Espero ansiosamente para que o Flamengo chegue ao denominador comum com o Internacional, pela aquisição em definitivo do nosso capitão. Todavia o cenário nos parece ser tranquilo, acreditando que o Inter não irá dificultar essa negociação, pelo fato de que eles estão para fechar com o “Sinistro”. Serão dois enormes presentes que eles estarão nos dando. A ida do Cirino e a vinda de forma permanente do Réver.

Caio Rodrigo


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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/03/coluna-torcedor-rever-o-capitao-rubro-negro/

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