Coluna do Torcedor: “Substituição no Flamengo”

Percebemos quando o ano está chegando ao fim quando vemos a propaganda da Leader aparecer na televisão, mas o fato mais marcante, é quando vem aquela música da Globo, “hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser, quem vier”. Que por sinal é mais manjada do que as jogadas do Leo Moura na linha de fundo, quando ele dava aquela sambada de globeleza e cruzava. A piada daquele tio/avô chato no tradicional almoço de domingo, “é pavê, ou é pacumê?”. E por aí vai.

O ano vermelho e preto foi marcado por muitos erros, frustrações mas graças ao Senhor, já que sabemos que é do Flamengo, e do Flamengo também somos e São Judas Tadeu, eis que surge uma luz no fim do túnel. Recapitulando brevemente, após a campanha vergonhosa no Carioca, todos nós falávamos e até a “torcida arco-íris” dizia: “Esse ano será o mesmo de sempre, o Flamengo vai brigar do meio da tabela para baixo”. Nem o mais otimista imaginava que iríamos “namorar” o título do Brasileiro e garantir com certa facilidade, a vaga para a Libertadores.

Que Deus me perdoe, mas a melhor coisa que aconteceu, foi a saída do Muricy ( Em relação ao técnico Muricy Ramalho, não como pessoa ). Em segundo, a vinda do Diego.

SUDERJ INFORMA: SUBSTITUIÇÃO DO FLAMENGO.

SAI

ENTRA -> ZÉ RICARDO

Relembrando os velhos e bons tempos do antigo Maracanã. O rubro negro passou pela famosa transição de técnico. Como praxe, quando ocorre a eventual saída de algum treinador se recompõe um interino. Que seria um técnico que é voltado para as categorias de base de sua respectiva instituição.

José Ricardo Mannarino assumiu o B.O de comandar uma das equipes mais desarrumadas do futebol brasileiro. Sem organização, parecendo aqueles times de série A-2 do paulistão que o canal TV Brasil transmite. Com o decorrer dos jogos, foi percebendo-se modificações positivas e mesmo com certas limitações no elenco, nosso cavalinho rubro negro deu o “Start” e foi cavalgando.

Tínhamos o bolo, mas faltava um certo ingrediente digamos. Para ser mais exato, precisávamos de uma cereja. E ela veio! e a mesma possuía uma marca famosa internacional, onde ganhou muitos prêmios, precisamente no continente da Europa. Para matar essa curiosidade, o nome desse produto que nos faltava é nomeado de Diego Ribas! ( Quem não sabia, né? )

Logo em seu jogo de estreia, foi decisivo marcando um gol de cabeça. Vitória em mãos, 3 pontos garantidos. O Flamengo se acertou, jogando um futebol correto sem muito mistério, tocando bola, jogando com calma, até chegar ao gol adversário. Como se fosse um gato atrás de um rato, ele mantém uma postura atenta, esperando seu alvo bobear para enfim, capturá-lo.

E a diferença para o líder do campeonato que era de apenas 1 ponto, aumentou para 7 pontos. Foi perceptível que o time perdeu a força na fase mais decisiva da competição. Me pareceu que a equipe foi até o seu limite. Em momento algum existiu corpo mole, mas sim, ausência de jogo psicológico e mais malandragem e experiência para o Zé.

Atribuo mais importância nesta linda campanha realizada pelo Flamengo, pelas inúmeras viagens e sabemos, que o “fator casa” é de extrema importância. Recordando que houve a estruturação do time no meio da competição, onde é nítido que este fato é muito perigoso, possuindo diversos exemplos de times que já foram rebaixados com isto.

Em meio dessas turbulências foi um ano de saldo positivo. Depois de 2 anos sem disputar a Libertadores, ciente de que essa competição não é rotineira ao Flamengo, há uma oportunidade de efetuar uma campanha digna, para apagar os últimos anos memoráveis pelas vergonhas passadas durante esse campeonato.

Mas para isso tem de reforçar, porque uma andorinha só, não faz verão. O Clube de Regatas do Flamengo, me parece que está trilhando o caminho certo. Vamos acreditar, como sempre fizemos.

Vamos Flamengo!!

Caio Rodrigo


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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2016/12/coluna-do-torcedor-substituicao-no-flamengo/

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