– ​Estamos correndo atrás da meta. A meta deste ano é bem clara. Fizemos uma previsão com valor unificado. Não gostamos de abrir quanto pretendemos ganhar em cada item porque atrapalha a negociação – explicou Daniel Orlean, vice-presidente de marketing do clube.

No momento, a meta depende da renovação com a Caixa. Juntamente com aCarabao, Yes, Tim e MRV já garantem R$ 70 milhões ao clube. Soma-se a este valor a provável continuidade da parceria Caixa e o dinheiro que entra da Adidas (que paga parte do valor em material esportivo) para chegar a uma projeção de um montante entre R$ 95 milhões e R$ 105 milhões.

Orlean também revelou o profundo envolvimento do departamento de marketing para selar o acordo com a Carabao – a partir de 2018, a bebida energética assumirá o espaço nobre na camisa rubro-negra. O planejamento foi feito a longo prazo e o dirigente não teme que um possível fracasso da empresa no mercado brasileiro inviabilize a parceria nos próximos anos.

– A gente tem conversas com agências. Adquirimos credibilidade que não se tinha no futebol. Quando a empresa quis investir no futebol brasileiro, a maior marca era o Flamengo. Então, as agências trouxeram essa oportunidade.Negociamos por três meses. A empresa queria entrar no Brasil em 2017 e negociamos ao longo de dezembro. Fizemos até uma consultoria em outros campos como tributários para ajudar a entrar no país – argumentou.

– Não estamos preocupados porque o Flamengo tem outras propriedades para vender se o mercado crescer.Nosso contrato foi bem firmado pelo jurídico. Eles (Carabao) vieram para o Brasil como mercado de longo prazo. É um capital do exterior, já investiram em outras propriedades no futebol, naming rights de competição europeia, Chelsea, Reading. Não dependem tanto do Brasil. Podem enfrentar um percalço aqui no início – concluiu.