
Flamengo fora da confusão dentro de campo e jogadores com o bolso cheio
fora dele. Vindo de cinco vitórias consecutivas no Brasileirão e com oito
pontos acima do primeiro colocado na zona de rebaixamento, o Rubro-Negro quitou recentemente quase todas as dívidas que tinha com o elenco. Todos os
salários, que chegaram a ficar dois meses atrasados, foram colocados em dia com
o desbloqueio das verbas de patrocínio da Caixa Econômica Federal, restando
apenas a dívida de quatro meses com o grupo que recebe direitos de imagem.
Ao todo, seis jogadores dos 32 do elenco atual têm a remuneração
dividida desta forma: Felipe, Chicão, Cáceres, Mugni, Everton e Léo. Para o
sexteto, o montante que está fora da carteira de trabalho segue em débito e não
há previsão para solução. A situação, no entanto, tem sido bem contornada pela
diretoria, que também mantém as premiações em dia. Apesar de o salário dos
jogadores ter chegado a dois meses de atraso, outro ponto que é visto como
positivo até mesmo pelo elenco é a preocupação com os funcionários: ninguém que
recebe menos de R$ 40 mil sofreu com demora no pagamento.
Desde que a diretoria comandada por Eduardo Bandeira de Mello assumiu o
comando do clube, a data de pagamento voltou a ser o quinto dia útil de cada
mês - outras gestões mudavam a data da folha do futebol para o dia 20. Na
próxima sexta-feira, expira o prazo para quitação dos salários de agosto, e a
expectativa é de que todos recebam normalmente. A data coincide com o dia em
que o Flamengo espera receber do Al Nassr os R$ 6 milhões referentes a primeira
parcela pela venda de Hernane.