A ascensão do Flamengo no Brasileirão fez a comissão técnica rever alguns de seus planos em relação a outras competições. Visando manter o Rubro-Negro no G4, o técnico Zé Ricardo tende a lançar uma equipe reserva contra o Figueirense, nesta quarta-feira, às 21h45, pelo jogo de ida segunda fase da Copa Sul-Americana.
Campeão carioca em 1996, 1999 e 2000 e da Copa Mercosul de 1999 pelo Rubro-Negro, Athirson crê que a variação da equipe surge como uma boa alternativa. Aos seus olhos, o desgaste com a sequência de jogos poderia atrapalhar a equipe de Zé Ricardo na sequência do Brasileirão:
– Há uma sequência grande de jogos até o final do Brasileirão, e o desgaste é inevitável. Como o Flamengo vem em um momento muito bom, brigando pelo título brasileiro, é válido mesclar uma equipe para a Sul-Americana. Em especial para dar ritmo de jogo a quem não tem tantas oportunidades – afirmou, ao LANCE!.
Para o ex-lateral, Zé Ricardo tem condições de montar uma boa equipe mesmo com os reservas:
– O Flamengo está com um elenco bem recheado. Depois de iniciar o ano com dificuldades em especial na defesa, o clube começou a contratar, trouxe o Diego e também nomes para dar mais opções no ataque. Hoje, o Flamengo tem muitas opções tanto de elenco quanto para variar sistemas de jogo.
Autor do gol do título carioca de 1978, Rondinelli acha a escalação de um time misto uma medida arriscada:
– O Flamengo encaixou, está com um time coeso e jogador de futebol sempre tem desejo de estar em campo. Tecnicamente, só vale a pena poupar jogadores que deem sinal de cansaço muscular – diz, ao LANCE!.
Porém, o ex-zagueiro acredita que Zé Ricardo terá chance de lançar jogadores da base flamenguista:
– A escolha por um time alternativo pode dar margem a jogadores da base serem testados no Flamengo. O Zé Ricardo tem conhecimento da base, e não só pode formar um time com boas condições de encaminhar a classificação como dar visibilidade a novas opções.
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