Na última quarta-feira (15), o Flamengo venceu o Grêmio por 2 a 0 e confirmou a classificação para a semifinal da Copa do Brasil. Apesar do resultado, o duelo também ganhou força nos bastidores, por conta da liminar que permitia presença de público no Maracanã. Após o STJD vetar o documento na madrugada desta quinta-feira (16), Nestor Hein, diretor jurídico do Tricolor, não poupou críticas à diretoria rubro-negra. Para o dirigente, faltou ética ao Mais Querido na situação.
Em entrevista à Rádio Grenal, logo depois da derrota para o Flamengo, o diretor jurídico do Grêmio não se conteve e esbravejou perante a situação. Como mencionado, Nestor Hein detonou as atitudes do Rubro-Negro e do STJD. Para o dirigente, o presidente do tribunal, Otávio Noronha, não respeitou o princípio da isonomia, e o Mais Querido se aproveitou da situação. Além disso, frisou que o Mengão ‘não quer um dedo, e sim o braço inteiro’.
– O Flamengo é um clube que não tem ética. Se deixar, o Flamengo não quer o dedo, quer o braço inteiro. E, o presidente do STJD tinha todo o colegiado contra ele, esse meninão. Ele que criou toda essa situação vexatória. Ele não tem condições de estar onde está, não tem bunda para sentar naquela cadeira – disse o diretor jurídico do Grêmio.
Logo após a entrevista, o vice-presidente do STJD, Felipe Bevilacqua, derrubou a liminar que liberava o público ao Flamengo. Segundo o comunicado do relator, o princípio da isonomia precisa ser respeitado e, por isso, o efeito suspensivo foi concedido. Dessa forma, a validade do documento só será julgada no dia 29 de setembro, horas depois de nova reunião entre clubes e CBF, a fim de definir o futuro da torcida nos estádios brasileiros.
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