Após o português, um catalão. Domènec Torrent é o novo técnico do Flamengo e irá substituir Jorge Jesus, que deixou o clube para comandar o Benfica. Com isso, o Rubro-Negro chegará ao 12º técnico estrangeiro ao longo de sua história.

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Antecessor de Torrent, Jorge Jesus foi, sem dúvidas, o estrangeiro de maior sucesso do Flamengo. Pelo clube, conquistou os títulos da Libertadores e do Brasileirão em 2019 e a Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e Campeonato Carioca em 2020.

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Antes dele, o também português Ernesto Santos teve passagem pelo Rubro-Negro em 1947 e comandou a equipe em 48 jogos. Também teve Cândido de Oliveira, que treinou o clube em 1950.

O colombiano Reinaldo Rueda também disputou finais pelo Flamengo. Ele treinou o clube de agosto de 2017 até o final daquela temporada, quando acertou com a Seleção do Chile. Apesar de não ter conquistado títulos, chegou até a decisão da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana.

Lista de estrangeiros do Flamengo

  • Ramón Platero (URU) (1921)
  • Juan Carlos Bertone (URU) (1925-1928)
  • Charles Williams (ING) (1930-1931)
  • Dori Kruschner (HUN) (1937-1938)
  • Ernando Santos (POR) (1947)
  • Cândido de Oliveira (POR) (1950)
  • Fleitas Solich (PAR) (1953-1971)
  • Modesto Bría (PAR) (1959-1981)
  • Armando Renganeschi (ARG) (1965-1967)
  • Reinaldo Rueda (COL) (2017)
  • Jorge Jesus (POR) (2019-2020)
  • Domènec Torrent (ESP) (2020)

O primeiro técnico profissional da história do futebol brasileiro teve o Flamengo como casa: foi o inglês Charles Williams que, apesar do pioneirismo em solo nacional, não teve boa passagem. Ele comandou a equipe entre 1930 e 1931, tendo apenas 16 vitórias em 45 jogos. Antes dele, o paraguaio Ramón Platero esteve no clube em 1921, ainda como amador.

Quem fez história foi Modesto Bria, que teve cinco passagens pelo Flamengo. Como jogador, conquistou o primeiro tricampeonato carioca (de 1942 a 1994), mas a sua maior contribuição foi como técnico. O paraguaio teve papel decisivo na chegada de Zico, quando o convidou para treinar no profissional mesmo após o comandante achá-lo “franzino demais”.

Outros estrangeiros da história do Flamengo

Fleitas Solich: o paraguaio teve quatro passagens pelo Flamengo, sendo o segundo treinador que mais comandou o clube na história. Ficou marcado por revelar nomes como Dida, Evaristo e Zagallo. Deixou o clube em 1959, quando se transferiu para treinar o Real Madrid.

Armando Renganeschi: o argentino foi campeão estadual em 1965 e do Torneio Quadrangular de Guaiaquil (EQU) em 1966. No total, comandou o Rubro-Negro em 129 jogos, com 56 vitórias, 35 empates e 38 derrotas.

Izidor Krüschner: antes de chegar ao Flamengo, teve passagem por Bayern de Munique e Eintrancht Frankfurt. Ficou no comando do Flamengo por 71 jogos, com 39 vitórias, 11 empates e 21 derrotas.

Juan Carlos Bertoni: entre entre 1925 e 1928, o uruguaio comandou a equipe em 109 jogos, com 63 vitórias, 21 empates e 25 derrotas.