O Flamengo repatriou dois nomes bastante conhecidos do futebol brasileiro para reforçar o clube na sequência do Campeonato Brasileiro, mas os novos contratados chegaram de maneiras bem distintas ao clube. Enquanto o atacante Leandro Damião desembarcou de maneira tímida, o meia Diego foi recebido com festa por rubro-negros, que deram status de ídolo ao jogador, de 31 anos, que deixou o Brasil há mais de 10 anos. Para o jornalista Carlos Eduardo Eboli, da Rádio CBN, a empolgação demonstra a “carência” do torcedor (assista ao vídeo).
– O que eu vejo é uma carência. É uma torcida que há algum tempo vem colecionando frustrações, expectativas que não se comprovaram, com o Ronaldinho Gaúcho e Edmundo, jogadores no patamar acima do Diego, e o próprio Guerrero. A expectativa gerada em torno do Guerrero foi enorme e até agora ele não correspondeu – considerou.
Anunciado pelo clube no mesmo estilo do atacante peruano, Diego chega como status de ídolo e, para Eboli, ainda que tenha escolhido a camisa 35, chega como esperança de um novo camisa 10. O jornalista acredita que a simbologia colabora para que o torcedor deposite tanta expectativa no meia, mas alerta em relação ao jogador, ainda associado à imagem de quando surgiu para o futebol ao lado de Robinho e brilhou pelo Peixe antes de deixar o Brasil, em 2004 (relembre a trajetória).
– O Guerrero ainda não correspondeu e a torcida do Flamengo ficou com aquilo “incubado”, “alguém tem que resolver”. O torcedor está festejando o que o Diego pode representar para esse Flamengo no Brasileiro. Aí para mim vem o risco, esse é o perigo. Ele é um jogador que vai precisar de tempo para se readaptar e encontrar o melhor condicionamento. Vai depender disso para desempenhar bem o que ele sabe fazer. Acho que ele é um ótimo jogador, não é fora de série, mas em boa forma física já é o melhor meia do Flamengo. Isso gera uma expectativa diferente. Deixando de lado aquela velha história de buscar um futuro Zico. Esquece! O Flamengo é obcecado por isso, por te um camisa 10 – considerou.
Apresentado, Diego ainda não tem previsão de quando poderá estrear com a camisa rubro-negra. Vindo do Fenerbahçe, ele ainda viaja à Turquia para resolver questões relacionadas à mudança antes de dar início aos treinos na Gávea.
> Do flerte ao casório: emojis contam como Fla e Diego se apaixonaram
> Após chegada de Diego, presidente do Fla descarta mais reforços de peso
Share this content: