Reunir grandes nomes em um mesmo elenco pode acarretar boas opções para o treinador, mas, em contrapartida, pode gerar alguns problemas internos, uma vez que, no futebol, apenas 11 começam jogando. E era justamente este ponto que trazia uma certa preocupação à diretoria do Flamengo, que no meio do ano acertou com nomes como Diego, Leandro Damião, Réver e Donnati, já tendo peças como Guerrero, Sheik, Mancuello e Juan no plantel. Porém, se o hepta não se tornou realidade, ter brigado por ele até o fim só foi possível graças à “cabeça boa” do elenco.
O diretor-executivo Rodrigo Caetano chegou a citar esse fator como um dos preponderantes ao exaltar a campanha no Campeonato Brasileiro, lembrando o quanto as viagens – que não foram poucas para o rubro-negro nesta temporada – podem impactar na relação do elenco.
– Foram 116 dias fora do Rio de Janeiro. Imaginem o quanto isso impacta no emocional dos atletas. No entanto, não tive um problema sequer de indisciplina ou de falta de comprometimento. E digo isso por todos nós, pois vou e retorno com os atletas, e permaneço com eles. Fui assim em todos os clubes e aqui não seria diferente. O quanto isso impacta em nossa vida pessoal e emocional durante todo esse período. Temos que valorizar e exaltar a campanha do Flamengo no Campeonato Brasileiro – disse.
Mas o comportamento dos jogadores não por um mero acaso. Segundo Caetano, a diretoria pesquisou muito bem o perfil dos jogares que pensava em contratar antes de finalizar a negociação.
– No Flamengo, pensamos muito nisso (liderança positiva). Com o passar dos anos, nosso elenco cada vez mais integra jogadores com esse perfil. É um cuidado que temos na hora de trazer e fazer permanecer – avisou.
Se a vaidade permanecer de lado para 2017, talvez, o tão falado “cheirinho” possa se concretizar na temporada que está para começar, fazendo com que todo o elenco fique marcado para a torcida como um grupo vencedor.
Fonte: http://www.lance.com.br/flamengo/elenco-cabeca-boa-fez-diferenca-para-temporada.html
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