Em 2001, um pênalti sobrenatural e a 15ª taça na coleção

O Tri Estadual em 2001 ficou na memória de todos por conta do gol antológico de Petkovic, contra o Vasco, aos 43…. vocês sabem a história. O que pouca gente lembra é como o Flamengo chegou àquela final. A classificação antecipada veio na Taça Gunabara, conquistada diante do Fluminense e com uma disputa de pênaltis que só poderia ser no jogo do “Ai, Jesus”.

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O Estadual era disputado no modelo clássico. Dois turnos, o campeão de cada um faria a final e se alguém ganhasse os dois, ficaria com o título. Os times foram divididos em dois grupos, A e B. Flamengo e Americano terminaram o A nas primeira e segunda colocação, respectivamente, enquanto Fluminense e Vasco foram seus pares no B.

Na semifinal, em jogo único no dia 22 de fevereiro, o Flamengo derrotou o Vasco da Gama por 1×0, gol de Beto, aos 31 minutos do segundo tempo. No outro jogo, dois dias depois, o Fluminense derrotou o Americano e definiu a final da Taça Guanabara.

Um público de mais de 50 mil pessoas esteve no Maracanã na decisão, no dia 03 de março. O Flamengo foi a campo com Julio Cesar, Maurinho, Juan, Gamarra e Cássio. Leandro Ávila, Jorginho, Beto e Rocha. Adriano e Roma, sob o comando de Zagallo. Ainda entraram Alessandro, no lugar de Leandro Ávila, e Reinaldo, na posição de Adriano.

O jogo não foi dos mais emocionantes. O primeiro tempo, inclusive, foi de dar sono. Nenhuma chance clara pros dois lados e muitas faltas no meio campo. A etapa final, por outro lado, foi quente. Logo no início, Reinaldo acertou uma cobrança de falta perfeita e abriu o marcador. O gol provocou um aumento de velocidade e intensidade do jogo, e o Fluminense empatou com Marco Brito.

O empate seguiu até o final e nenhum time tinha a vantagem na igualdade. Então, a decisão foi para os pênaltis.

Reinaldo, fez o primeiro pro Fla. Marco Brito empatou. Juan, preciso como sempre, ampliou e Magno Alves parou nas mãos de Julio Cesar. Roma fez o terceiro, Paulo César diminuiu. Aí foi o momento que o sobrenatural apareceu.

Cássio foi para a cobrança. Chute forte, no meio do gol. Murilo defendeu de mão trocada. Mas não segurou. A bola subiu, pegou efeito, caiu, quicou e foi para dentro do gol. Algum recorde de comemoração trocada foi batido no Maracanã neste dia. Os tricolores gritaram de alegria com a defesa, mas o som foi diminuindo com a corrida desesperada do goleiro atrás da bola, enquanto do outro lado do estádio a Nação ia aumentando sua força até explodir de felicidade.

O Fluminense ainda fez mais um com Régis, mas a Taça já tinha dono. Coube a Beto bater o quinto pênalti e sacramentar o título. Tinha tudo para ser uma Taça Guanabara comum, mas era Fla-Flu. E Fla-Flu nunca é comum.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/noticia/detalhe/26791/em-2001-um-penalti-sobrenatural-e-a-15-taca-na-colecao

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