Uma das principais ausências sentidas na derrota rubro-negra por 3 a 1 para o rival Vasco, na noite de quinta-feira, foi o meia Arrascaeta. O jogador ficou de fora, segundo o clube, por uma entorse no tornozelo direito. Mas segundo o site “ge”, a presença do jogador na partida já era dúvida antes mesmo da lesão, por conta de um antigo imbróglio contratual envolvendo valorização.

Em fevereiro, na reta final do Brasileirão, O GLOBO publicou que foi prometido a Arrascaeta que sua renovação entraria em pauta em breve. Pelo contrato do uruguaio, o Flamengo deveria adquirir 25% de seus direitos econômicos, que pertenciam ao Defensor-URU, caso o jogador ultrapassasse 4 mil minutos nas temporadas em que atuou pelo rubro-negro, o que não aconteceu em 2019 nem em 2020.

Adaptado ao Rio, o meia tem a intenção de ampliar a permanência no clube. Seu contrato atual vai ate 2023, e a multa rescisória é de 40 milhões de euros (cerca de 272 milhões de reais).

Com freio nos investimentos para 2021, o Flamengo adiou a discussão em um primeiro momento, mas, semanas depois, procurou o estafe de Arrascaeta para iniciar as conversas. Com a intenção de ampliar o contrato por um ano e aumentar a multa rescisória, os primeiros contatos foram positivos, mas a situação acabou não progredindo, por ora, o que levou à agitação de ânimos entre clube e jogador.

Daniel Fonseca, empresário do atleta, comprou a parte do Defensor logo após a negociação com o clube da Gávea e esperava que o mesmo adquirisse essa fatia em uma renovação. O valor é de 1,2 milhão de euros (R$ 8,4 milhões).