Cedido ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos até o dia 30 de outubro, o Maracanã vive momentos de incerteza sobre o seu futuro. Com a concessionária que administrava o estádio sem a intenção de continuar com o negócio e o governo do estado do Rio de Janeiro sem o dinheiro necessário para assumir o aparelho, Flamengo e Fluminense buscam chegar a um denominador comum para compartilharem a administração do "Maior do Mundo". Mas, segundo o repórter Eric Faria, o clube rubro-negro tem papel decisivo no equilíbrio financeiro do estádio (assista ao vídeo).
– O que acho é que o Maracanã não se sustenta sem o Flamengo. Acho muito difícil. E o Maracanã, hoje, ficou mais caro do que era. O Maracanã, hoje, não faz dinheiro sem o Fluminense e, sobretudo, sem o Flamengo. O Botafogo vai voltar a jogar no Nilton Santos, o Vasco tem São Januário e, eventualmente, jogaria lá. Ou seja, ou Flamengo e Fluminense, de algum jeito, resolvem essa questão ou aquilo vai virar um "elefante branco" – afirmou.
No Seleção SporTV, Eric Faria explicou que, além da opção de administração compartilhada entre a dupla Fla-Flu, há ainda a opção de municipalização do estádio. O repórter, entretanto, não acredita que há, na atualidade, necessidade de mais um gasto público com o futebol.
– Ainda não se sabe (qual o futuro do estádio). O Maracanã vai voltar para o governo do estado do Rio de Janeiro. Em algumas entrevistas, o prefeito da cidade tinha a ideia de municipalizar o estádio, mas não sei como aconteceria isso. O Engenhão, por exemplo, é um aparelho do município que foi entregue ao Botafogo. O que a gente tem, hoje, é que o consórcio que administrava o Maracanã já entregou, não quer mais – concluiu.
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