Expulsão de Everton expõe lado que Flamengo deve evitar na Libertadores

Uma das exigências para ir bem na Libertadores é ter sangue frio, algo que Everton não teve na partida de quarta-feira, quando atingiu o rosto de Alan, do Macaé, com o braço e acabou sendo expulso. O jogo já estava definido, com 3 a 0 para o Rubro-negro, e o desfalque não fez diferença. A pergunta que fica é: e se fosse na competição sul-americana?

O deslize do jogador foi um ponto fora da curva dessa equipe de Zé Ricardo, que recebeu ano passado o Prêmio Fair Play do Brasileirão por ter sido o time que menos recebeu cartões amarelos na competição. É no histórico da equipe, no trabalho feito pelos psicólogos do departamento de futebol e na própria experiência do elenco que o Flamengo confia que não terá problemas desse tipo na Liberadores.

– Temos um trabalho mental feito com os jogadores neste sentido – destacou o diretor de futebol Rodrigo Caetano: – Além disso, nossos jogadores são vividos. Sem contar que esperamos ter arbitragens mais isentas na Libertadores.

O Flamengo tem ao menos duas lembranças de como não ter os nervos no lugar pode ser perigoso na competição. Em 2008, o time foi derrotado pelo Nacional (URU) por 3 a 0. Toró, ao acertar uma bolada em um gandula, e Leo Moura, com um chute em um adversário, foram expulsos.

Dois anos depois, o time fez sua estreia na Libertadores no Maracanã, contra o Universidad Católica (CHI). Willians conseguiu ser expulso com apenas dois minutos de partida, ao acertar cotovelada no rival.

Fonte: http://extra.globo.com/esporte/flamengo/expulsao-de-everton-expoe-lado-que-flamengo-deve-evitar-na-libertadores-20866322.html

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