O primeiro reforço do Flamengo tão logo o time confirmou a vaga direta para a Libertadores foi dar início ao plano de manutenção da base do atual elenco. Ex-capitão e líder dentro e fora de campo, o veterano Juan, de 37 anos, renovou contrato por uma temporada, até o fim de 2017.
O próximo passo é avaliar a permanência de Emerson Sheik, 38 anos, que tem a parte física e o custo alto jogando contra. Outro atleta com vínculo até dezembro é Márcio Araújo, este sim com a renovação encaminhada por até duas temporadas.
Os casos são particulares. Juan foi prestigiado mais pelos serviços prestados do que pelas estatísticas de 2016. Mas a aposta é que em ano de Libertadores e mais quatro competições sua experiência e técnica valham muito.
No caso de Emerson Sheik, que jogou ainda menos na atual temporada, a necessidade não seria igual. Uma conversa com representantes do jogador nos próximos dias define a situação, no momento condicionada a chegada de reforços de peso.
Já Márcio Araújo, que é unanimidade dentro do departamento de futebol, mas sofre resistência entre conselheiros e dirigentes amadores, fica mesmo que outro atleta da posição chegue. Apesar da perseguição incessante de parte da torcida.
Os planos para Juan incluem a aposentadoria ao fim de 2017 e o aproveitamento do futuro ex-atleta como funcionário do futebol do clube, em função semelhante a do ex-zagueiro Mozer. Outro ponto a favor é o salário considerado baixo.
Dado que pesa contra Sheik. A parte física do atacante também é uma pedra no caminho, embora ele tenha perdido peso no segundo semestre. O jogador amargou a reserva por quase todo o ano e não fez a diferença nas competições mais importantes, como já aconteceu na Libertadores com a camisa do Corinthians, em 2012.
Do pacotão de renovações, o lateral Chiquinho é quem tem praticamente certeza que não será aproveitado. Mas a possível venda de Jorge pode mudar os planos.
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