Apesar dos resultados que levaram o Flamengo à liderança do Brasileiro, a diretoria debate internamente uma grande reformulação na comissão técnica do futebol. As mudanças afetariam, principalmente, o departamento médico, especificamente o Centro de Excelência em Performance.

As saídas e as chegadas de profissionais são conduzidas pelo médico Márcio Tannure, com aval do vice de futebol Marcos Braz. Mas o técnico Domènec Torrent entrou no circuito para tentar segurar alguns profissionais. Em abril, no começo da pandemia do coronavírus, o clube já havia demitido dezenas de funcionários da parte administrativa e do futebol, com ênfase na base.

Os cotados para sair dessa vez são os fisioterapeutas Fabiano Bastos, Eduardo Calçada e José Batista (este último, da da base), os médicos Gustavo Caldeira e João Marcelo, o nutricionista Douglas Oliveira, o fisiologista Lucas Albuquerque, o roupeiro Moisés Santos e um profissional que dá respaldo na academia. O preparador de goleiros Wagner Miranda também corre riscos, em função da relação com o goleiro Diego Alves.

Permaneceriam no CEP o fisioterapeuta Mário Peixoto e o preparador físico Roberto Oliveira. O Flamengo deve contratar o preparador físico Rafael Winick, que é personal trainer particular de alguns dos atletas do clube. E mais um fisioterapeuta, que viria do Boavista.

Ainda haveria a reintegração do preparador físico Alexandre Sanz, afastado da função ano passado, mas que seguiu no clube por ser membro da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). O profissional, inclusive, participou da campanha de Marcos Braz à presidência em 2018, antes do dirigente apoiar Rodolfo Landim.