O Flamengo divulgou o balanço financeiro do primeiro semestre de 2020 com uma notícia ruim: um prejuízo de R$ 26 milhões em suas finanças. O motivo, segundo o clube, foi a pandemia do novo coronavírus, que afetou diretamente as receitas de bilheteria do clube.

“Neste ano de 2020 o calendário das competições foi significativamente alterado com suspensão a das competições e proibição de público nos estádios, a partir de março. Diante disso, parte das receitas com direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, da Copa Libertadores da América e da Copa do Brasil deixaram de ser reconhecidas no período, estando as parcelas recebidas registradas como Adiantamento no Balanço Patrimonial”, diz um trecho do balanço.

Como comparação, houve um superávit de R$ 38 milhões no mesmo período em 2019. O prejuízo era esperado e, inicialmente, não causa maiores preocupações. Positivamente, a receita do sócio-torcedor registrou aumento com relação ao ano passado.

Outro números relevantes foram a receita operacional líquida do Flamengo no primeiro semestre de 2020 (R$ 320 milhões) e as despesas, que diminuiu de valor (R$ 286 milhões).

O balanço é assinado pelo presidente Rodolfo Landim e pelo vice-presidente de finanças, Rodrigo Tostes.

Veja os números:

  • Receita:

Direitos de transmissão fixos: R$ 10,6 milhões

Patrocínio e publicidade: R$ 46,2 milhões

Bilheteria: R$ 21,8 milhões

Estádio: R$ 5,1 milhões

Sócio-Torcedor: R$ 38,6 milhões

Venda de direitos econômicos: R$ 144,2 milhões

Empréstimos e mecanismo de solidariedade: R$ 20 milhões

  • Despesas:

Salários, encargos e benefícios: R$ 103,2 milhões

Direito de imagem: R$ 38,5 milhões

Gastos com negociações e baixas de atletas: R$ 23,6 milhões

Gastos com jogos e competições: R$ 20,8 milhões

Empréstimos de atletas: R$ 9,1 milhões

Amortizações de direitos de jogadores: R$ 65,2 milhões