O SóFla, grupo que dá sustentação ao mandato do presidente Eduardo Bandeira de Mello no Flamengo, emitiu uma nota nesta sexta-feira em repúdio a política de ingressos praticada na Ilha do Urubu. Os conselheiros aprovaram um texto em que atacam a operação do clube depois de críticas exautivas aos valores altos do Maracanã.
Confira a nota:
O SóFLA se manifesta sobre a precificação dos ingressos e a relação do clube com o sócio-torcedor (ST). Esperava-se que, ao deixar o Maracanã e seus elevados custos e passar a ser o dono da operação do novo estádio, chegaríamos a valores mais baixos nos tíquetes.
Há que se reconhecer que o clube vem sendo receptivo a sugestões formuladas por associados do clube, entre os quais nos incluímos, e torcedores pelas midias sociais. Apreciamos medidas como a decisão de se abolir o desconto cumulativo entre ST e estudantes e a difusão das organizadas por mais de um setor do estádio, por exemplo.
Contudo, impõe-se uma nova política de ingressos que se baseie em premissas justas e que priorizem o equilíbrio entre os aspectos financeiro e esportivo. Mais do que isso, esteja conectada aos anseios e à capacidade de pagamento da torcida mas também ao momento econômico do país.
Os preços anunciados nesta quinta são similares ou ainda superiores aos praticados contra o São Paulo de forma avulsa. Eles desvalorizam o ST da categoria Tradição (voltado especialmente aos off-rio) em comparação com um estudante desvinculado ao programa.
O processo de precificação é técnico e vai além de mero arbitramento de valores. No entanto, o torcedor é parte fundamental dessa equação.
Assim, o SóFLA expõe sua contrariedade com os valores ora praticados. Preço de ingressos e expectativa de bilheteria devem passar por revisão conjunta e coerente junto com o orçamento, enfatizando o aspecto esportivo.
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