Paolo Guerrero e Edwin Oviedo, presidente da Federação Peruana de Futebol, viajam neste domingo (20), para a Suíça. Na terça-feira (22), o jogador e o cartola tem encontro marcado com o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
A pauta do encontro é a pena imposta pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). O jogador foi pego no exame antidoping quando representava a Seleção do Peru na eliminatória para a Copa do Mundo da Rússia. Sua pena inicial foi de um ano, porém, após apelação da defesa, foi reduzida para seis meses.
O TAS estendeu a pena do camisa 9 do Flamengo por 14 meses e mesmo com o laudo constatando que o atacante não tomou o chá intencionalmente, o tribunal acusou o peruano de negligência e deixou o atleta impossibilitado de entrar em campo até janeiro de 2019. Caso consiga reverter a pena, só Gianni tem o poder de “perdoar” e anistiar Paolo, a situação será inédita.
– Eu sou um lutador. Eu sempre lutei quando a estrada teve dificuldades. Continuarei lutando e mostrando minha inocência, farei tudo em meu poder para jogar a taça do mundo. Eu dei tudo para levar o meu país para este torneio e agora não posso jogar por algo que é muito injusto -, disse Guerrero ao jornal The New Yorker.
Mas nem todos são positivos. Víctor Carpio, presidente da Comissão Nacional Antidoping, diz que essa sanção não pode ser perdoada.
– Essa possibilidade não existe dentro dos regulamentos da FIFA, estávamos procurando por ela. No anti-doping, não existe. Você pode perdoar por falta de nacionalidade, vendas, passes. Não há antecedentes legais -, explicou Victor.
Enquanto isso, a família e a namorada de Paolo organizam uma marcha de apoio ao jogador que acontecerá na tarde deste domingo (20) em Lima, no Peru.
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