– No ano que vem já temos um modelo diferente, competição mais curta, possivelmente com outros grandes clubes, tipo esse torneio que fazem nos Estados Unidos, em Orlando, um torneio de verão. Com poucos jogos e mais rentável, trazendo até mais interesse para emissoras de televisão – projetou Gilvan.

– Uma parte de janeiro, porque os clubes têm que fazer pré-temporada, mas também têm que fazer jogos para avaliarem seus elencos. E a Primeira Liga é muito boa para isso. Quem sabe mudando formato, ou fazendo tudo num estado, o que é mais palatável e rápido – completou o dirigente.

O mandatário também argumentou que, financeiramente, a Primeira Liga pode ser mais interessante para alguns clubes que os estaduais. Embora venha recebendo muitas críticas pela organização tumultuada nesta temporada, o torneio segue sendo um projeto valorizado pelos dirigentes (política e economicamente).

– A (cota paga aos clubes) da Primeira Liga é, proporcionalmente, maior que outras competições. Que o Estadual não tem dúvida, só não paga mais que o Paulista porque não tem como. Em compensação, com os poucos jogos que jogam na Liga, os clubes como Cruzeiro, Atlético-MG, Fluminense, somando o que ganham na Primeira Liga, Grêmio e Inter também, ficam com as cotas igual a de São Paulo, que é um campeonato longo – explicou.

– E outra coisa, estão jogando uma competição que não paga nada para eles, a logística é péssima e dá prejuízo. Já ouvi de presidente que ano que vem não vai jogar o campeonato do estado e vai priorizar a liga. A Liga paga despesa de translado, hospedagem, mais uma cota de TV e premiação por etapa – concluiu Gilvan.