Responsável pelo departamento mais contestado da gestão Eduardo Bandeira de Mello, Ricardo Lomba, que assumiu o futebol há 43 dias, não descarta entregar o cargo caso não tenha autonomia para realizar as mudanças que acredita serem necessárias para a próxima temporada. Ou seja, quer ser o verdadeiro “homem forte” da pasta. “Fui chamado para ajudar. Mas se não posso fazer o que não agrada a A, B ou C, saio com a mesma tranquilidade com a qual assumi o cargo. Se não tiver autonomia, não tenho que estar ali. Precisa ser assim com qualquer um que assumir o posto. Faria isso em qualquer lugar. Não serei manipulado. Se acharam que seria, escolheram a pessoa errada”, destacou o dirigente em entrevista exclusiva ao ​Uol.


Lomba sabe da responsabilidade que tem. Diz estar sendo “perturbado” por resultados melhores e admite: “Todos querem o mesmo objetivo, mas as coisas não estão acontecendo. Não dá para ficar na pasmaceira atual. Só a gente vai resolver isso. Precisamos cobrar”. A tendência, pelo que ele falou, é pela continuidade do trabalho do técnico Reinaldo Rueda. Segundo o vice de futebol, a chance de o colombiano se sentir impotente e pedir para ir embora da Gávea é “zero”. “Acredito que conseguirá dar a volta por cima. É um profissional acima da média. Óbvio que precisa de um processo de adaptação e amadurecimento. Isso vale para todo mundo, inclusive os jogadores”, completou. Enfim, a pressão é grande. Ainda mais se tratando de Flamengo e de um grupo estrelado, montado para lutar por títulos de expressão e que, até o momento, fracassou.

Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

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