Meu 10 veste 35, infelizmente

Alô Nação, a temporada de 2017 do Flamengo começou com tudo. Duas goleadas seguidas no Carioca, independente dos times que está enfrentando, o time está bem organizado, trabalhando muito bem ofensivamente e como já se tornou rotina, Diego continua se destacando no meio de campo, além de estar sempre guardando seus gols.

Estou feliz com o rendimento da equipe, mas algo vem me incomodando bastante. O número da camisa que o Flamengo vem dando aos seus últimos reforços. Eu sou adepto à moda antiga, o “dono” do time tem que vestir a 10, aquela mesmo consagrada pelo Zico. Se analisarmos o histórico recente do Flamengo de jogadores que vestiram nossa camisa 10, é para sentar na calçada e chorar. Só que hoje temos o Diego, que desde a sua estreia, vem justificando que pode sim honrar esse número tão temido pelos outros jogadores que sentiram o peso do manto.

Hoje, o número pertence ao Ederson, figura mais constante no Departamento Médico do que em campo, sem previsão nenhuma de entrar em campo, devido à entrada violenta do Fagner. Na virada do ano, eu achei que o Flamengo iria ceder a 10 ao Diego, o que não aconteceu. Estamos em 2017 com um bom time, sonhando com títulos de expressão e a camisa mais pesada da história do Flamengo não está em cena.

Não é apenas com o Diego que eu me incomodo, mas com todos os outros titulares absolutos que vestem números bizarros. Para muitos, pode ser um “mimimi”, é questão de opnião. Na minha visão de futebol, o Flamengo deveria entrar em campo assim:

1 – Muralha
2 – Pará
3 – Vaz/Donatti
4 – Réver
5 – Arão
6 – Trauco
7 – Berrío
8 – Rômulo
9 – Guerrero
10 – Diego
11 – Mancuello/Conca.

Parece que os times brasileiros estão querendo imitar o estilo Europeu até para numerar seus jogadores, enquanto os Europeus estão “brasileirando”.

SRN, Fellipe Mattos
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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/02/meu-10-veste-35-infelizmente/

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