O duelo entre Vasco
e Flamengo, válido pela semifinal do Campeonato Carioca, realizado no dia 24 abril
deste ano, em Manaus, ficou marcado como o jogo que bateu recorde de público
(44.419 pessoas) da Arena da Amazônia. Além disso, teve uma das maiores rendas
do estádio, de R$ 3.531.240,00. E, sete meses depois, o Ministério Público do
Estado do Amazonas (MPE-AM) apontou subfaturamento no valor repassado ao Estado
pela empresa responsável pelo evento esportivo.
De acordo com a 79ª
Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa do Patrimônio Público
(PRODEPPP), a empresa Sarelli Festas e Eventos Ltda, promotora do jogo, deixou
de repassar à Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) R$
11.250,00, que estabelecia no contrato de aluguel do estádio o valor de 10% da
receita do jogo. A realizadora repassou para o Estado R$ 341.874,00, que
corresponde a 9,68% da renda, e não R$ 353.124,00.
Por conta do
subfaturamento, a titular do PRODEPPP, Wandete
de Oliveira Netto, fez recomendações ao secretário da Sejel, Fabrício Lima.
Entre elas, que instaure procedimento administrativo para apurar a contradição
encontrada no faturamento do jogo e efetue a cobrança dos R$ 11.250,00, devidamente
atualizado e corrigido, à Sarelli Festas.
De acordo com recomendação, as providências
apontadas devem ser comunicadas no prazo de 45 dias. O descumprimento enseja a
responsabilização civil e administrativa, ou seja, o MP-AM processará o
responsável, buscando a penalização administrativa e o ressarcimento dos
danos.
O GloboEsporte.com entrou em contato com a assessoria de imprensa da Sejel, que ficou de enviar nota comentando a recomendação do MP-AM. No entanto, até o momento desta publicação ainda não houve. A reportagem não conseguiu contato com a Sarelli Festas.
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