Seu antecessor, Rodrigo Caetano, tinha um bom relacionamento com os atletas. Portanto, a primeira missão é também conquistar a confiança do grupo, que não digeriu bem as declarações o vice-presidente de futebol Ricardo Lomba após a eliminação no Campeonato Carioca. Depois de um encontro inicial para aparar as arestas, não se pode dizer que tudo ficou resolvido. Se o elenco precisa dar uma resposta imediata dentro das quatro linhas, cabe a Noval restabelecer a ordem interna. “Os jogadores estão com muita vontade de reverter esta situação. Nossa primeira conversa foi muito boa, mas o trabalho é de formiguinha. Pouco a pouco as coisas vão andar”, disse.

Embora defina o plantel rubro-negro como “extremamente qualificado”, o dirigente reconhece que existem posições em aberto. Antes de sua chegada, o Fla tentou, sem sucesso, as contratações do lateral Zeca (que pode atuar tanto na direita quanto na esquerda), do zagueiro Pablo e do volante Walace. “Não vejo o Flamengo atrás de qualquer outro clube. Lógico que possuímos algumas carências, mas é preciso ir ao mercado de forma assertiva”, concluiu. Em um ano eleitoral, Noval é visto como alguém que conhece os atalhos do clube. Está aí, então, talvez a derradeira tacada do ​presidente Eduardo Bandeira de Mello para também acalmar os ânimos de boa parte de seus apoiadores, que não mais queriam Caetano no comando do futebol.

Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

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