Os de sempre: Diego era um dos vips do Fla nas janelas

A ansiedade do torcedor do Flamengo pela contratação de Diego chegou ao fim às 15h26 desta terça-feira. E o alívio pelo acerto com um grande jogador ameniza uma espera que durava anos. A manchete inicial de mais um interesse do clube certamente fez o rubro-negro se lembrar de fracassos recentes em negociações arrastadas por até mais de uma temporada. Mas, se as novelas normalmente não tinham os desfechos desejados, finalmente aconteceu um final feliz.

O nome do meia ex-Fenerbahçe era, até pouco tempo atrás, só mais um em meio aos diversos especulados em toda janela de transferências. A expectativa todo ano ia às alturas com jogadores de primeira linha como Robinho, Riquelme e Montillo, entre outros, mas a realidade acabava decepcionando na maioria das vezes – com Ronaldinho e Guerrero como exceções. O GloboEsporte.com relembra em lista os nomes que nunca chegaram (ou voltaram):

O nome do amigo de Diego pautou o imaginário dos torcedores por pelo menos três temporadas. Desde 2012, o Flamengo tinha o interesse em repatriar o atacante que estava no Milan e a princípio era considerado caro demais por parte da diretoria. As negociações foram retomadas duas temporadas depois, mas o acerto nunca ocorreu. Robinho voltou ao Santos, chegou a jogar na China e atualmente veste a camisa do Atlético-MG.

Protagonista de um grande número de novelas no futebol brasileiro, o argentino esteve no noticiário rubro-negro durante quatro anos e chegou perto de atuar pelo clube da Gávea em 2012. A má fase da equipe na época, no entanto, assustou o ex-craque do Boca Juniors. Zinho, diretor de futebol do Flamengo na ocasião, afirmou que o fracasso não tinha motivos financeiros – algo não muito comum nesta lista.

Carrasco na Libertadores de 2010, quando atuava pelo Universidad do Chile, o argentino chegou a ser oferecido no mesmo ano, mas a transação não caminhou positivamente. Montillo veio para o Brasil, só que para vestir a camisa do Cruzeiro. Cerca de quatro anos depois, após passagem pelo Santos e no futebol chinês, voltou a ser cogitado na Gávea. Salários foram acertados, mas o Shandong Luneng não aceitou ceder por empréstimo e uma compra – com possibilidade muito pequena de retorno financeiro – acabou descartada.

O Flamengo tinha R$ 7 milhões para oferecer pelo atacante na primeira tentativa, mas o valor não seduziu o Palmeiras, que considerava o Gladiador peça fundamental do elenco em 2011. Felipão, técnico alviverde na época, chegou a se irritar e mandar "vender a Gávea" para tirar o jogador do clube paulista. Um ano depois, a busca por atacantes continuava, e o nome de Kleber voltou a ser tentado. Dessa vez no Grêmio, o insucesso foi o mesmo.

O desejo pelo meia chileno foi divulgado em 2012 e 2013, em épocas do ano semelhantes. Na primeira vez, o próprio jogador confirmou contato feito pelo Flamengo e causou polêmica ao vestir a camisa rubro-negra trocada com um adversário para dar entrevista (veja na foto ao lado). Recém-campeão pelo Palmeiras, porém, acabou permanecendo em São Paulo. Na temporada seguinte, novas conversas, mas uma desistência rápida por parte dos cariocas. Wallim Vasconcelos, vice de futebol na época, tratou o possível reforço como "muita areia para o caminhão" por conta dos altos valores envolvidos. Valdivia ficou no Palmeiras até o ano passado, quando retornou para o futebol dos Emirados Árabes.

Revelado na Gávea, o goleiro é um dos grandes jogadores do clube no século XXI. Por conta disso, a diretoria buscou sua contratação para ter uma referência no elenco em 2014, antes da disputa da Copa do Mundo – Júlio era titular absoluto da Seleção comandada por Felipão. Focado no Mundial, no entanto, o antigo camisa 1 rubro-negro, que pertencia ao Queens Park Rangers e estava emprestado ao Toronto, não concretizou seu retorno. Logo depois, assinou com o Benfica, clube que defende até hoje.

Outro prata da casa da lista, Felipe Melo foi procurado na temporada passada pelo Flamengo mas logo teve o nome descartado. O motivo: o astronômico salário. O valor pedido pelo volante ao diretor Rodrigo Caetano era de quase R$ 1 milhão bruto por mês – cerca de R$ 700 mil líquidos -, quantia que o Rubro-Negro recusou-se a pagar. Recentemente, respondeu um torcedor em tom de ironia na internet, dizendo não voltar o Flamengo por medo de ser reserva.

De saída do Corinthians em 2007, o atacante, que lutava contra as lesões, despertou o interesse de vários clubes brasileiros. E nesse caso foi justamente a concorrência que afundou as chances do Flamengo, que já havia revelado o desejo pelo atacante em algumas outras oportunidades. Com Santos e São Paulo também sem sucesso, o jogador acabou acertando seu retorno para o Internacional, mesmo com grande confiança do então vice de futebol rubro-negro Kleber Leite em fechar negócio.

Depois da saída do São Paulo em 2002, foram cerca de mais dez anos de carreira. Destes, no mínimo em oito o nome do atacante circulou com extrema frequência no noticiário do vaivém do mercado brasileiro. Convites do Flamengo não faltaram, mas o que pesou foi a vontade do jogador em permanecer no futebol japonês. França atuou no Bayer Leverkusen por três temporadas e depois se consagrou pelo Kashiwa Reysol, antes de pendurar as chuteiras no Yokohama FC.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2016/07/os-de-sempre-diego-era-um-do-vips-do-fla-nas-janelas-relembre-outros.html

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