Paixão por cães e Fla, e “irmão” de Bia e Branca: Selfie Olímpico com Hypolito

Com apenas sete anos, Diego Hypolito teve seu primeiro contato com a ginástica artística por intermédio de sua irmã, Daniele. Na época, ela treinava no Flamengo, e o garoto, nascido em Santo André, na Região do Grande ABC, acabou tendo uma oportunidade no clube da Gávea. Rapidamente, o vermelho e o preto entraram no sangue e no coração do ginasta de tal maneira que jamais sairiam. O amor pelo Rubro-Negro cresceu, assim como o menino, que se tornou um ginasta bem-sucedido, dono de dois títulos mundiais e a caminho de sua terceira Olimpíada. Convidado do GloboEsporte.com na série especial Selfie Olímpico, atualmente ele treina com o restante da seleção brasileira em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo, mas não esquece de seu clube de coração.

– Eu sou flamenguista.
Eu treino em São Bernardo, mas treinei também no Flamengo durante muitos anos.
Vou aos jogos do Flamengo às vezes, fui num último agora quando estive no Rio
de Janeiro, em Volta Redonda, que é super longe do Rio, mas eu fui, queria ir,
me diverti, e sou flamenguista nato – comentou.

A irmã Daniele, a quem chama de “pequena notável”, é a grande inspiração de Diego na ginástica e, segundo ele, estar com ela na Olimpíada o deixará mais tranquilo por competir em família. Mas o esportista também tem extrema admiração por outras duas esportistas de um “terreno” bem diferente do tablado de sua modalidade: a água. Hypolito é considerado um dos melhores amigos das irmãs gêmeas Bia e Branca Feres, do nado sincronizado. Ele, inclusive, as chama de “irmãs postiças” e se derrete ao falar das loiras, que conheceu por conta do esporte.

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– Eu sou muito amigo da
Bia e da Branca. Eu sei quem é a Bia e quem é a Branca, tá? Porque tem muita
gente que não sabe (risos). Até a minha irmã confunde. Dá para acreditar? Amo elas de
paixão, são atletas excepcionais e pessoas acima de tudo muito do bem, que
eu amo, que eu vou levar pro resto da minha vida – falou.

Outra pessoa por quem Diego tem muito carinho e possui uma relação bastante próxima é Lais Souza. Paraplégica por conta de um acidente de esqui nos Estados Unidos em 2014, antes da Olimpíada de Inverno de Sochi, na Rússia, a ex-ginasta é amiga dele desde os tempos de colégio. Os dois eram da “turma do fundão”.

– Eu sou muito amigo da
Lais Souza, nossa eterna guerreira, que está aí lutando para
mostrar para as pessoas que a gente pode acreditar sempre e nunca deixar de ter
determinação. Conheço a Lais há muito tempo, a gente viajava muito junto,
estudava junto na mesma sala, a gente era muito bobos. A gente andava de bicicleta e patinete dentro da
sala de aula. Dá pra acreditar? – brincou.

Se Daniele o incentivou a ser ginasta, Lais fez companhia em um momento de formação e Bia e Branca são as grandes amigas que o esporte lhe deu, seu ídolo é um atleta que já faleceu, mas deixou marcas na vida e na carreira de Diego. Trata-se do tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna. O ginasta diz que o piloto, com sua postura, ensinou a ele sobre “determinação, trabalho, confiança e amor ao país”.

Fora do esporte, Diego Hypolito tem vários hobbies e paixões. Karaokê é um deles (eclético, curte cantar músicas brasileiras e gospel), ir à piscina, à praia e visitar locais montanhosos são outros. Mas o que ele é mais gosta mesmo é brincar com seus cachorros. O ginasta é totalmente apaixonado por cães, tanto é que tem vários. Mas o mais curioso são os nomes de seus animais de estimação.

– Eu adoro cachorro. Tenho vários. Os meus cachorros eu homenageio algumas ginastas. Uma
se chama Helena Gomes, outra Daniele Hypolito, Jade Barbosa… Tem uma que se
chama Anitta (risos). Tenho um porco espinho também,
a Gertrudes, mas eu sou apaixonado mesmo é por cachorros – contou.

Diego também gosta muito de cuidar do visual e sempre costuma postar fotos em frente ao espelho em suas redes sociais. Ele curte Facebook, Instagram e Snapchat. Mas o ginasta tem uma mania. Aliás, várias.

– Primeiro eu sempre faço oração. Tinha uma
época que eu não pisava em linha. Eu sou cheio de coisinhas que faço antes do
treino e antes de competição. Em época de avião, eu sempre tinha que ajeitar
aquele “pininho” do avião porque senão me dava medo. Sou cheio
de rituais para competir, mas acho que isso me tranquiliza e por isso eu
continuo fazendo.

Aos 30 anos, Diego espera seguir por muito tempo na ginástica artística, mas sabe que um dia terá de se aposentar. Totalmente desinibido, ele já sabe o que fará no futuro: quer ser apresentador de TV.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/ginastica-artistica/noticia/2016/08/paixao-por-caes-e-fla-e-irmao-de-bia-e-branca-selfie-olimpico-com-hypolito.html

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