A parceria entre Flamengo e a Portuguesa-RJ garantiu a Arena da Ilha como palco rubro-negro para a próxima temporada, sobretudo diante do imbróglio que se arrasta sobre o futuro a gestão do Maracanã. Além dos pagamentos previstos por contrato, o Rubro-Negro deve ceder, por empréstimo, dois jogadores para a Lusa durante o Campeonato Carioca de 2017.
– Toda parceria é mão e contramão. Nesse sentido, o Flamengo empreenderá esforços no sentido de identificar até dois jogadores que possam ser emprestados a Portuguesa – disse vice presidente de futebol do Flamengo, Flávio Godinho.
O acordo também prevê que o Flamengo pague cerca de R$ 7 milhões para a Lusa carioca, utilizando o espaço por três anos – renováveis por mais três. O clube também vai pagar pela utilização dos bares e estacionamento.
O Flamengo só poderá mexer na Arena da Ilha a partir de janeiro. A previsão que se tem é de que o imbróglio do processo de transferência do Maracanã seja concluído em fevereiro. Por isso, mais do que nunca, a expectativa é de que as obras na Ilha sejam concluídas dentro do prazo estabelecido de 60 dias. Com isso, a estreia da Copa Libertadores teria palco garantido.
O Flamengo avaliou projetos para deixar a Ilha como o que considera uma espécie de ”caldeirão”, com arquibancadas mais inclinadas. A capacidade deve, de fato, chegar aos 21 mil espectadores. O ambiente também será modificado sob o ponto de vista das cores do clube.
De acordo com o último regulamento da Copa Libertadores, os jogos da fase de grupos podem ser realizados em estádios com capacidade para 10 mil pessoas. Para as quartas e oitavas, os palcos precisam receber o público mínimo de 20 mil. No caso das semifinais e finais, os números sobem para 30 e 40 mil, respectivamente.
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