Afinal, o mandatário rubro-negro foi o mais firme entusiasta de medidas como o Profut e a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, além de também ter sido o elo que deixou as arestas aparadas na própria Liga, quando Gilvan de Pinho Tavares, presidente cruzeirense, pretendia sair e implodir o grupo antes mesmo de começar. O caso envolvendo Sandro Meira Ricci e o Fla-Flu, com um julgamento a ser realizado no STJD provavelmente em novembro, expõe algumas rusgas entre o clube da Gávea e a entidade máxima do futebol nacional.

A título de exemplo, o jornalista Silvio Barcetti, do ​Portal Terra, trouxe à tona importante fala a respeito deRonaldo Botelho Piacente, presidente do tribunal, a respeito da situação, quase antecipando sua decisão em favor da anulação da partida em virtude das provas robustas. Barcetti faz uso da citação de um jurista (sem mencionar nomes) que milita no Direito Desportivo:

“Mais prudente seria que ele tivesse ficado em silêncio e deixado a procuradoria do STJD se manifestar”, diz a mencionada fonte.

Ainda de acordo com o jornalista, Marco Polo Del Nero, à frente da combalida CBF,sofreria um desgaste político mais acentuado ainda se visse o Flamengo de Eduardo Bandeira de Mello, oposição cada vez mais clara ao seu comando, conquistar o Brasileiro de 2016.