Sem contar com o Maracanã regularmente, o Rubro-Negro criou o hábito de vender mandos de campo e jogou em diversas cidades longe do Rio de Janeiro em 2016 – especialmente Cariacica, São Paulo e Brasília. Algumas das melhores bilheterias do clube na última temporada foram fora do Estado, e por isso o presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello, criticou a decisão.

O Flamengo não votou a favor, tem torcida em todos os lugares. A decisão foi ruim porque inviabiliza três, quatro arenas da Copa do Mundo, que sobrevivem com jogos dos clubes de fora dos estados, principalmente o Flamengo. Fomos absolutamente contrários, mas não tem nada a fazer, disse o mandatário, em entrevista ao​Lance!.

Em 2017, por exemplo, o Flamengo enfrentou o Grêmio no Mané Garrincha, em Brasília, e teve uma renda bruta de R$ 943 mil. No último domingo, quando encarou o Madureira em Volta Redonda, o clube lucrou apenas R$ 109 mil.

O Flamengo fechou um acordo de três anos para utilizar a Arena da Ilha, no Rio de Janeiro, e aguarda a reforma do estádio, prevista para acabar em março. Em seu orçamento para a temporada, o clube prevê angariar R$ 61 milhões com “bilheteria/estádio”.

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