Em meio a discussão sobre o adiamento ou não da partida entre Flamengo e Palmeiras, no próximo domingo, pelo Campeonato Brasileiro, o presidente Rodolfo Landim se proonunciou. Ao programa ‘Redação SporTV’, o dirigente citou o risco de mais atletas estarem contaminados e reforçou a posição do clube de não querer que a partida seja realizada.

— Achamos absurdo. Foram muitas pessoas. Coloco em xeque o tratamento que o Flamengo tem. Foi uma coisa excepcional. O protocolo da Conmebol testa dias antes, aumenta o risco. A janela de tempo é muito maior. Você já pode ter jogadores infectados e viajar. Por isso que levamos testes rápidos também. Dessa vez foram dois jogos seguidos no Equador. Quase impossível voltar. Tivemos que nos adaptar ao um ambiente que não era nosso CT. Os protocolos do Flamengo são seguros. O risco é maior na Libertadores do que no Brasileiro — disse o presidente rubro-negro.

Landim também reforço que a preocupação para o jogo com o Palmeiras não é o número reduzido de jogadores disponíveis, mas o risco alto de contágio que ainda está presente.

— A discussão para mim não é o número de jogadores. É o período da janela de infecção. Consultamos infectologistas que nos disseram que a carga viral foi absurda dentro do grupo. Alguns podem ter contraído no último momento, no avião, e é necessário cinco dias para dar um positivo ou não. Vamos deixar um monte de gente possivelmente contaminada jogando?

O presidente do Flamengo também esclareceu sobre a falta divulgada pelo clube após a partida contra o Independiente del Valle, onde os atletas estavam sem máscara no voo.

— É óbvio que, na hora de tirar uma foto, você não fica de máscara. Eu não tiro foto com máscara. Quando vou tirar uma foto, tiro a máscara, prendo a respiração e tiro a foto. Isso acontece com todo mundo. Vamos relevar isso aí. Os jogadores jogam sem máscara, é difícil de conter, é coisa natural. Eles se cumprimentam, se abraçam.