Raça, amor e paixão! Bi da Copa do Brasil do Flamengo faz dez anos

O bicampeonato do Flamengo na Copa do Brasil completa dez anos, mas seu sabor continua presente na alma de todos os rubro-negros. Em uma conquista marcada pela superação, a equipe que trouxe nomes como Léo Moura, Jônatas, Renato Augusto e a dupla Obina e Luizão foi encontrando seu espaço até voltar ao topo do torneio em grande estilo: passando duas vezes pelo Vasco, seu maior rival, na decisão.

Passo a passo, o LANCE! relembra em fatos e fotos a história da conquista do Rubro-Negro. Confira!

Primeira fase – ASA
22/2/2006 – 1×1
8/3/2006 – 2×1

O Flamengo iniciou sua trajetória sob certa desconfiança, devido à campanha fraca no Campeonato Carioca. Na estreia da Copa do Brasil, em 22 de fevereiro, o ASA abriu o placar com Denílson mas, no segundo tempo, Ronaldo Angelim garantiu o empate em 1 a 1 no Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca (AL). A passagem de fase veio, mas com requintes de drama: no Maracanã, Cascata abriu o placar para os alagoanos e Renato Silva igualou ainda no primeiro tempo. Apenas a cinco minutos do fim, Peralta garantiu a vitória flamenguista.

Segunda fase – ABC
22/3/2006 – 1×0
5/4/2006 – 4×0

A pressão intensa do Flamengo marcou o primeiro jogo do confronto. De tanto martelar no Frasqueirão, o gol finalmente saiu aos 33 minutos da etapa final saiu com Ronaldo Angelim. Já a partida de volta veio com triunfo com tranquilidade: Renato Abreu e Ramírez encaminharam o placar no primeiro tempo, e Luizão e Renato Abreu decretaram a goleada por 4 a 0 do Rubro-Negro.

Oitavas de final – GUARANI
12/4/2006 – 5×1
19/4/2006 – 0x1

O duelo das oitavas de final começou no Maracanã, e o Flamengo não titubeou. Empurrado pela Nação, a equipe atropelou por 5 a 1, com gols de Luizão, Léo Moura, Renato Abreu, Obina e Juan, enquanto Bilu fez o gol do Bugre. Nem mesmo a derrota por 1 a 0, com gol de Juliano no Brinco de Ouro da Princesa foi suficiente para tirar a vaga.

Quartas de final – ATLÉTICO-MG
26/4/2006 – 4×1
3/5/2006 – 0x0


Novamente tendo o jogo de ida no Maracanã, o Flamengo superou seus erros no início de partida e deu uma surra no Atlético-MG. Renato Abreu (2), Obina e Jônatas marcaram para os flamenguistas (Marinho marcou o gol dos atleticanos). Jogar com o regulamento debaixo de braço no Mineirão foi suficiente para garantir o empate em 0 a 0 e seguir a caminhada.

Semifinal – IPATINGA
10/5/2006 – 1×1
​18/5/2006 – 2×1

Coube ao Flamengo encarar a sensação do torneio: o Ipatinga comandado por Ney Franco e contado com nomes como Rodrigo Arroz, Leandro Salino e Camanducaia. O resultado do primeiro jogo deixou a torcida preocupada: após sair na frente no Ipatingão com Obina, Camanducaia garantiu o 1 a 1 no último minuto. O risco de nova zebra ficou maior no segundo jogo: Camanducaia abriu o placar no Maracanã. Mas Ronaldo Angelim, ainda no primeiro tempo, e Renato Abreu, na etapa final, garantiram o 2 a 1 e o fim do risco da “zebra” passar dois anos depois do Santo André. A ida à final estava garantida!

OPA, MUDANÇA DE CARGO!

Por mais que o Flamengo estivesse bem na Copa do Brasil, os resultados do Brasileirão contrastaram e custaram caro a Waldemar Lemos. Em 22 de maio de 2006, o treinador deixou o comando do clube. A cúpula rubro-negra, porém, apostou em um nome que chamou atenção no início de temporada para se redimir no início do ano e garantir o título sobre o Vasco: o promissor Ney Franco.

Final – VASCO

19/7/2006 – FLAMENGO 2×0 VASCO

Com tempo para trabalhar durante a parada da Copa do Mundo, Ney Franco escalou o Flamengo com trio de zaga e apenas Luizão de atacante. Só que o título rubro-negra começou a se desenhar em uma “cartada” do treinador: Renato Silva, machucado, deu lugar a Obina. Em seu primeiro toque na bola, o atacante deixou o rótulo de perseguido pela torcida para comemorar o primeiro gol, aos 14 minutos. Três minutos depois, Léo Moura cruzou para Luizão garantir a vitória por 2 a 0, com direito a gritos de “olé”.

26/7/2006 – VASCO 0x1 FLAMENGO

O bicampeonato rubro-negro veio com nova vitória sobre o maior rival. A tentativa cruz-maltina de reagir e vencer por três gols de diferença sofreu um duro golpe aos 17 minutos: Valdir Papel deu um carrinho em Léo Moura e foi expulso. Coube ao Flamengo administrar a vantagem e chegar ao gol do título aos 28 minutos, em batida rasteira de Juan que parou na rede de Cássio. Mais determinada, a equipe garantiu o seu título com direito a gritos de “olé”.

Fonte: http://www.lance.com.br/flamengo/raca-amor-paixao-copa-brasil-faz-dez-anos.html

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