Reintegrado ao grupo em janeiro, ele ainda não foi relacionado para nenhuma partida, mesmo demonstrando evolução e boa movimentação. Como a quimioterapia afetou os pulmões, foi necessária a realização de uma fisioterapia pulmonar. “Por ter ficado afastado tanto tempo, entendo perfeitamente que perdi espaço, mas venho trabalhando com muita dedicação e determinação para conseguir uma nova chance de jogar”, disse o atleta, ao ​Globoesporte.com.

Ederson, a princípio, não demonstra qualquer incômodo com a situação e se diz ciente de que é um processo natural. “Estou feliz de ter conseguido voltar a jogar e me sinto muito bem. Quem vai decidir por me dar uma oportunidade é a comissão técnica. Estou à disposição, mas não vejo a hora de de vestir o manto novamente e dar o meu máximo.” Seu atual contrato vence no dia 30 de junho e, até o momento, o Flamengo não tem uma posição definida sobre o atleta, tanto é que ainda não o procurou para conversar sobre uma possível renovação. “Não colocamos prazos e nem conversamos com outro clube. A prioridade é sempre o Flamengo, pelo apoio que recebeu. O desejo do Ederson é retribuir tudo isso em campo. Os próximos dias serão decisivos”, definiu o empresário Renato Sá.

Na Gávea desde 2015, o meia de 32 anos só conseguiu entrar em campo 39 vezes, tendo marcado quatro gols. Por isso, uma avaliação naturalmente terá que ocorrer por parte do clube. A tendência, assim, é de que alguma oportunidade seja dada com a sequência de compromissos. Agora, além da ​Libertadores e do Brasileirão, o Fla entrará na disputa da Copa do Brasil, aumentando a carga de jogos do grupo.