Depois de muitos anos atuando em gigantes europeus, o astro decidiu que era hora de voltar ao Brasil. Em 10 de janeiro de 2011, houve a confirmação do acerto com o Rubro-Negro, e sua apresentação aconteceu dois dias depois em uma Gávea que recebeu mais de 20 mil torcedores. Se vale como curiosidade, assinou um vínculo por quatro temporadas, com uma multa rescisória variando entre R$ 325 milhões (em caso de transferência para equipe de dentro do País) e R$ 400 milhões (times de fora).

O primeiro gol veio em 6 de fevereiro, em vitória por 3 a 2 justamente sobre o adversário da final deste domingo. Ambos, inclusive, decidiram aquela Taça Guanabara em 27 de fevereiro, com o “dentuço” garantindo o triunfo por 1 a 0 através de um ​golaço de falta. Este foi um aperitivo para a glória que viria logo em seguida, com o meia-atacante sendo protagonista do título carioca, e não só de um turno.

Porém, a relação que se esperava ser duradoura não foi muito longe. Ao final de maio de 2012, o jogador rescindiu seu vínculo de forma litigiosa, na Justiça. Sem estar recebendo os direitos de imagem e com salários atrasados, obteve o direito da saída, e ainda passou a cobrar valores astronômicos – cerca de R$ 40 milhões. Com o divórcio inesperado, um acordo ocorreu somente em 2016, quando a ação foi extinta. No total, a equipe carioca precisou repassar R$ 17 milhões, sendo a última parcela no começo de 2017. Da expectativa à frustração. E neste intervalo, uma equipe de Saquarema tentou ter um momento de estrelato.