Sem Maracanã, Flamengo admite viagens no ano e vê no Independência exemplo para Ilha

A indefinição sobre o futuro gestor do Maracanã, que tem dois grupos na disputa por sua administração, fez com que o Flamengo elaborasse alternativas para o caso de o novo “dono” do estádio não ser o consórcio por ele apoiado.

Por isso, no clube já é consenso de que apesar da disponibilidade do Luso-Brasileiro, outros locais fora do Rio precisarão ser utilizados.

O estádio na Ilha do Governador é peça-chave na estratégia deste ano para a realização de partidas, mas a diretoria rubro-negra sabe que o local sofrerá algumas restrições para determinados tipos de confrontos.

Um dos problemas é a falta de segurança para partidas de grande porte. A ideia é a de que o Luso-Brasileiro receba parte dos jogos e, caso o Maracanã permaneça sem uma solução satisfatória para o Flamengo, confrontos em outros estados, como aconteceu em 2016, deverão ser realizados.

— Nós não podemos contar com o Maracanã para 2017, dado este cenário de absoluta incerteza. O planejamento é jogar o maior número de jogos no Rio de Janeiro, mas com algumas exceções — disse Marcelo Frazão, diretor de Novos Negócios do Flamengo.

Sem o Maracanã, o Flamengo sabe que terá de transformar o Luso-Brasileiro em seu caldeirão e está preparado para atingir o objetivo. Na Gávea, o Independência, estádio do América-MG que é utilizado pelo Atlético-MG, é tido como um modelo a ser seguido.

— Este é um exemplo prático de um clube de massa que, por divergências com a administradora do grande estádio da sua cidade, o Mineirão, conseguiu ótimos resultados em um estádio menor — pontuou o diretor de Novos Negócios.

Perspectiva de como vai ficar Arena da Ilha Foto: Divulgação/Flamengo

Fonte: http://extra.globo.com/esporte/flamengo/sem-maracana-flamengo-admite-viagens-no-ano-ve-no-independencia-exemplo-para-ilha-20767931.html

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