Não é de hoje que o Flamengo tem o desejo de internacionalizar a marca. Os investimentos em jogadores que atuavam no futebol europeu, as recentes conquistas, a participação no Mundial de Clubes 2019, além da força no mundo virtual, fazem com que o Rubro-Negro seja cada vez mais visto. Ou seja, se aproximando de cumprir o objetivo da globalização.
Nas redes sociais, o Flamengo aparece no top 10 clubes de maior engajamento, ao lado de Barcelona, Real Madrid e Liverpool. Apesar de marcarem presença na mesma lista há uma grande diferença entre eles. O Rubro-Negro apresenta, quase que exclusivamente, uma força no cenário nacional. De acordo com Amir Somoggi, especialista em gestão e marketing esportivo, a situação tem que mudar, independente do problema estrutural que há no futebol brasileiro.
– O Flamengo tem que trabalhar efetivamente na internacionalização da sua marca, não pode ficar esperando a CBF acordar. Eu acredito que seria melhor começar com um projeto a médio prazo, de construção de marca. Isso viria a partir do trabalho em mercados-chave e uma comunicação baseada na brasilidade, futebol feliz, Rio de Janeiro… Aí, quando a marca estiver bem estabelecida e reconhecida, daria para começar a pensar na comercialização de um sócio-torcedor digital, de amistosos, escolinhas de futebol e pontos de venda – em entrevista ao Lance
Vale destacar que, em contrato com o Lance, Gustavo Oliveira, vice-presidente de Marketing do Flamengo, revelou que as redes sociais são a principal aposta para a globalização da marca rubro-negro. Segundo o dirigente, é através do mundo virtual que o Rubro-Negro planeja atingir o público estrangeiro.
– Apesar de já termos alguma presença internacional nas nossas redes, ela ainda é percentualmente muito pequena. Isso mostra o enorme potencial que temos de crescimento da nossa base. Estamos trabalhando forte na internacionalização da marca e a consequente expansão das nossas redes no exterior. Neste momento estamos finalizando dois grandes projetos para 2021 e iremos anunciá-los em breve.
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