Nesta sexta-feira (13), a torcida organizada Raça Rubro-Negra foi suspensa dos jogos do Flamengo pelo período de 90 dias. O motivo foi a denúncia realizada pelo próprio clube, por conta dos protesto ocorrido no dia 27 de abril, enquanto a delegação do Fla embarcava para a cidade de Fortaleza-CE, para encarar o Ceará no Campeonato Brasileiro.
Em resposta à punição, o Dr. Paulo Victor, advogado da organizada, participou do programaOs Donos da Bola, no qual fez sua análise sobre o ocorrido. Durante sua fala, Paulo Victor classificou o protesto como pacífico, além de garantir que o ato está entre o exercício constitucional da torcida.
— A Raça foi suspensa em virtude de uma representação feita pelo clube, junto à Delegacia do Galeão […] foi feito pelo Flamengo um pedido de providências à polícia civil, para que investigasse a atitudes dos torcedores naquela manifestação pacífica, mediante à atuação apática que o clube vinha tendo. Os jogadores vinham tendo atitudes que não eram compatíveis com o DNA Rubro-Negro. A torcida resolveu, pacificamente, se reunir, se valendo de seu exercício constitucional de manifestação.
O advogado da Organizada afirmou também que a confusão ocorreu por conta dos próprios jogadores do clube. Segundo ele, alguns atletas tiveram conduta agressiva com membros da torcida, o que causou uma resposta imediata dos que ali estavam protestando.
— As imagens são muito claras. Os circuitos de televisão filmaram bem, inclusive jornalistas que estavam presentes. Houve uma retorção imediata em relação à conduta dos próprios jogadores. Alguns jogadores se sentiram ofendidos, xingaram membros da torcida. Isso acabou culminando em uma exasperação dos ânimos. Partiu principalmente dos jogadores. Os torcedores estavam pacificamente com faixas, pipoca, mas nada agressivo.
CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
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