O Fogão, para muitos, realiza um 2017 surpreendente. Mas com convicção. Praticamente abriu mão do Estadual e, com um elenco enxuto, formado basicamente por jogadores que não eram aproveitados em seus clubes de origem (a folha mensal gira em torno dos R$ 3 milhões), se tornou o “exterminador” de campeões da Libertadores, competição em que está nas quartas de final, e chegou à semifinal do torneio nacional, por exemplo, deixando para trás o “poderoso” Atlético-MG.

No Mengão, as coisas acontecem bem diferente daquilo que era planejado. Depois de investir mais de R$ 60 milhões para contratar jogadores como Everton Ribeiro, Rhodolfo e Diego Alves, o clube já trocou de técnico, está fora do G-6 do Brasileirão (quando se apostava que era um dos grandes favoritos ao título) e, nesta estrada tortuosa, sequer chegou às oitavas de final da Libertadores. Ou seja, além de ser um clássico, Botafogo x Flamengo é o encontro de duas políticas bem distintas, cujo resultado é inversamente proporcional ao esperado no início do ano.

Botafogo: Gatito Fernández; Luis Ricardo, Joel Carli, Igor Rabelo e Victor Luis; Rodrigo Lindoso, Matheus Fernandes, Bruno Silva e João Paulo; Rodrigo Pimpão e Roger. Técnico: Jair Ventura.

Flamengo: Alex Muralha; Pará, Réver, Juan (Rafael Vaz) e Renê; Márcio Araújo (Cuéllar), Willian Arão e Diego; Everton, Berrío e Felipe Vizeu. Técnico: Reinaldo Rueda.

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