Nas dez partidas anteriores à sua chegada, o time havia sofrido dezessete gols. Só não tinha sido vazado na goleada de 5 a 0 sobre o fraco Palestino-CHI, pela Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira, no Engenhão, a rede rubro-negra não balançou. E certamente isso é reflexo dos treinos puxados, implementados pelo novo comandante logo em sua chegada, nos quais priorizou o ajuste do sistema defensivo.

Horas antes do duelo, ele reuniu os atletas no Ninho do Urubu para traçar a estratégia de campo. Conhecedor do Fogão, já que o havia enfrentado em duas oportunidades na Libertadores, quando treinava o Atlético Nacional-COL, o que se viu foi uma equipe mais segura, fechando os espaços e evitando sofrimentos. Cuéllar, a grande novidade na escalação, foi bem. Ao conter o ímpeto do adversário, anulando as principais peças (como Rodrigo Pimpão), deu o primeiro passo para o 0 a 0, um resultado considerado satisfatório para as circunstâncias.

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