A cada rodada do Brasileiro, o Flamengo mede a distância para o Corinthians, líder isolado, e seca o rival. Hoje, a diferença pode diminuir e tornar mais palpável a expectativa criada no início do ano: ver o “cheirinho de hepta” de 2016 mais forte em 2017.
As duas equipes se enfrentam 16h em posições que, na teoria, se inverteriam caso fossem baseadas no investimento e no cenário no começo da temporada.
O Flamengo, quarto colocado, conquistou o título estadual, enquanto o Corinthians foi eliminado antes de chegar à decisão. Na semifinal da Copa do Brasil, o Rubro-negro assiste aos paulistas com mais tempo no Brasileiro, pois saíram cedo do outro torneio nacional. Hoje, porém, a crise trocou de lado.
Nas ruas, isso fica claro. Ainda mais ilustrada nos cavalinhos que semanalmente simbolizam a corrida do Brasileiro na TV.
— O time está bom, tem que melhorar é o técnico — conta o ambulante André Luis, 27, que vende os bichinhos nas ruas do Centro do Rio.
— Se o Flamengo fosse líder ia vender muito mais. Mas acho que dá para pegar eles — aposta.
As bandeiras rubro-negras rivalizam com as dos outros clubes cariocas, mas a empolgação resiste, talvez pelos 12 pontos de diferença que separam os clubes.
— Está devagar. Os paulistas estão engolindo os cariocas. Se o Flamengo estivesse bem seria festa no Rio, carnaval. Ia vender muito mais — diz Jorge Bernardo, que vende as bandeiras.
— Tem que ter mais Garra. O Vaz está mal. Fora Muralha — protestou o flamenguista, elegendo os vilões de sempre.
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