Em seu primeiro ano como vice de futebol do Flamengo, Flávio Godinho bancou o técnico Zé Ricardo e a contratação de Diego. Mas faltou o título.
O que faltou para ser campeão?
A gente termina o ano melhor que começou. O que ficou de ruim foi o tanto que faltou para conquistar o título. A meta do futebol era classificar para a fase de grupos da Libertadores. A gente reforçou o elenco, tem base para 2017, mas faltou o título. O trabalho deve ser preservado para o ano que vem.
O que mudou no clube?
Simplifiquei a estrutura, valorizei o trabalho dos profissionais. O CT hoje é blindado, não existe mais Conselho Gestor. Meu entrosamento com Rodrigo Caetano (executivo), comissão técnica e jogadores está afiado. Foi construída uma relação de confiança a partir do momento em que banquei o Rodrigo na crise. Os jogadores sentiram que podiam confiar. A partir da indicação do Zé Ricardo, formamos uma família, todo mundo comprou a ideia. Na contratação do Diego, abraçada por todos, a gente operou de maneira entrosada.
Zé Ricardo está pronto para uma Libertadores?
Tem uma série de atributos. Vai fazer o curso da CBF, queremos que ele faça intercâmbio em alguns clubes de fora assim que puder.
Onde o time joga em 2017?
A Arena da Ilha é um estádio de menor porte para garantir uma casa e não viajar tanto, mas não temos certeza de quanto tempo vai demorar o imbróglio do Maracanã. Não é impossível que se faça uma parceria com o Botafogo para eles jogarem na Ilha, e o Flamengo, no Nílton Santos.
Quantos reforços virão?
Não devem passar de três ou quatro jogadores.
A base vai jogar?
Eles estão pedindo passagem nos treinamentos. Seria um contrassenso não aproveitar no profissional os jogadores revelados pelo clube.
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