Em entrevista ao LANCE!, Zé recapitulou seu ano e fez previsões para 2017 na Libertadores.

Acredito que consegui fazer um trabalho bem consistente. O nosso grande objetivo foi o título brasileiro, mas ele infelizmente não veio. Por outro lado, asseguramos a vaga direta na Libertadores, que é algo que vai nos ajudar na programação do nosso planejamento para 2017. As dificuldades existiram, mas com a ajuda de todos do departamento de futebol e dos atletas, conseguimos estabelecer uma relação de trabalho muito boa e isso resultou em um bom ambiente e crescimento coletivo”, afirmou.

“Acredito que o último integrante da chave seja o Atlético-PR. Torço para isso. O clube vem se estruturando e tem um técnico excelente. A Católica tem um jogo tático muito consistente, ganhou o Clausura, o Apertura e tem o Salas como comandante. Já o San Lorenzo ficou com o vice na Argentina e tem o Diego Aguirre como técnico. Ele conseguiu dar uma identidade para a equipe, que há algum tempo tinha perdido. É um adversário difícil de ser batido. Vai ser uma competição muito complicada. Mas para eles também será complicado. Chegamos forte na competição e pensando grande”, completou o comandante.

Além disso, o carioca de 45 anos revelou seu início após a efetivação no Rubro-Negro. “Depois da conquista da Copinha, a direção do clube sinalizou que gostaria de investir na continuidade no clube. Em um primeiro momento me colocaria como auxiliar do profissional. Estava em uma competição (Brasileiro), em uma partida contra o Sport. Na véspera do jogo eu recebi o telefonema do Flávio Godinho sobre essa possibilidade de assumir a equipe de forma interina contra a Ponte Preta. No dia seguinte, a informação foi confirmada durante nosso voo de volta do Recife. O engraçado que foram os atletas do sub-20, que ao ligarem os celulares, viram a notícia e me parabenizaram. Não foi uma surpresa absoluta, mas com certeza deu um frio na barriga gostoso. Sabia que naquele momento tudo poderia mudar na minha vida.”

Por fim, Zé fez um balanço do ano vigente e fez contundente previsão para 2017. “As lições de 2016 foram as melhores possíveis do que precisamos ou não fazer. Temos um ambiente o melhor possível dentro do grupo. Dar atenção a cada detalhe e fazer com que o atleta se sinta importante. A nossa missão é fazer com que essa equipe seja ainda mais competitiva para os desafios que teremos pela frente. Vamos buscar conquistas, porque é o que nós e a torcida queremos. Merecemos pelo trabalho que estamos realizando desde 2016. Quem quiser fazer parte do nosso grupo precisa estar inteiro”, disse”

Pode (sonhar alto). Essa é a nossa tarefa. Não vai faltar empenho e dedicação de todos”, concluiu o jovem técnico.