Não vamos chover no molhado e ficar ressaltando estrutura, salário em dia e elenco.
A bola não entra. O time recordista de gols em 2019 é o mesmo que marcou três em cinco partidas em 2020. As finalizações são em cima dos goleiros, nas traves, nos braços dos zagueiros, menos no gol.
Então, o que falta?
Talvez falte o diferencial, o décimo segundo jogador. Não as caixas de som com gritos gravados. As máquinas não têm alma. E sem a alma rubro-negra cantando a plenos pulmões, o Flamengo se mostra o time comum que nunca foi. Mesmo nas vacas magras, era com estádios lotados pelo país que elencos medíocres honraram o manto sagrado.
Falta a sinergia que todo flamenguista sente com o preto e vermelho, falta a magnética inflamando o elenco, falta a arquibancada incendiada por 60 mil fazendo os adversários tremerem e se enxergarem diante de um gigante, faltam as plaquinhas que os jogadores vem e já sabem para onde correr ao marcar o gol.
Mas não desanimem!
O magnífico 2019 começou com o Flamengo fazendo sete pontos em cinco jogos. A essa altura o Palmeiras era líder com 13 pontos. O até então decepcionante 2020 começa com o Flamengo fazendo cinco pontos em cinco jogos. O líder dessa vez é o Internacional com 12 pontos.
Há margem para virarmos esse jogo, e se faltar raça, se faltar sorte, se faltar comando, que não falte a magnética. Pois eu jurei que no pior momento, apoiaria até o final!
Vamos para cima, vamos juntos, vamos Flamengo!
Saudações Rubro Negras.