Nos últimos anos, o Flamengo vivenciou um projeto de reestruturação e, agora, está colhendo os frutos de uma boa gestão administrativa, iniciada por Eduardo Bandeira de Mello e continuada por Rodolfo Landim, que arrumou a casa e ordenou as finanças, elevando o patamar do Mais Querido, que nada de braçadas em relação aos rivais brasileiros no quesito.
O ajuste nas contas do Flamengo e a forma como o clube conseguiu se reerguer e montar um plantel de craques, chamou a atenção e está servindo de exemplo para outros times, como é o caso do Atlético-MG. Rubens Menin, investidor do Galo, está se inspirando no Rubro-Negro para administrar o clube mineiro e, com otimismo, projeta receita semelhante à do Mengão.
– A gente quer aumentar a receita do Atlético nos próximos dois anos em R$ 200 milhões, e vai ser possível. E, depois, chegar a R$ 1 bilhão, que é o que o Flamengo fatura hoje. Daqui a cinco anos, existe a possibilidade, se a gente for competente, de faturar R$ 1 bilhão. Com isso, vamos ser uma potência esportiva”, disse Menin, em entrevista à Live do Tempo.
Conforme divulgado pelo Super FC, para chegar próximo ao Flamengo, o Atlético-MG precisaria triplicar a sua receita que, atualmente, gira em torno de R$ 354 milhões. Ainda segundo o portal, Rubens Menin está investindo dinheiro do próprio bolso, sem cobrança de juros ou correções, porque acredita que a administração de Sérgio Sette Câmara trará bons frutos ao Atlético-MG.
No início deste ano, o Flamengo divulgou o relatório anual de 2019, o ‘ano mágico’ do clube, e a receita recorde do Mais Querido chamou atenção a chegar quase na casa do bilhão. Ao final da temporada, o Rubro-Negro conseguiu registrar R$ 939 milhões, quase o dobro do faturado em 2018, quando o clube arrecadou R$ 543 milhões.