Por: Higor Neves e João Pedro Granette
O Flamengo vem, há anos, sendo referência no cenário sul-americano no que diz respeito a finanças. Em 2019, por exemplo, o clube obteve seu recorde de faturamento em um ano, chegando próximo a R$ 1 bilhão. Porém, com a chegada da pandemia em 2020, houve uma queda econômica em diversos setores, e o Fla também acabou sendo atingido. Não a toa, o Mais Querido acabou recorrendo ao empréstimo de R$ 12 milhões disponibilizado pela CBF.
A medida foi definida pela confederação, como uma forma de dar assistência a clubes das séries A e B. O Flamengo decidiu por pegar o empréstimo para manter o fluxo de caixa – prática comum, visto que há patrocinadores e parceiros que realizam pagamentos anuais, enquanto os vencimentos do clube, como salários e afins, são mensais.
Os valores foram divulgados na última semana, através do Balanço Financeiro. Toda a transação foi detalhada no documento, e o Mais Querido irá dividir o pagamento até o fim do ano. A primeira parcela do empréstimo foi paga em agosto, enquanto a última será efetuada em dezembro. Mesmo com o curto prazo para quitar a dívida, o clube entendeu que a verba ajudaria a manter salários e demais compromissos em dia.
No documento, o clube explica como funciona o empréstimo que foi pego na Confederação Brasileira de Futebol. Confira uma parte:
“Os empréstimos do Banco Daycoval e da CBF são amparados pelo fluxo financeiro dos direitos creditórios dos contratos de patrocínio e transmissão de televisão. Não há quaisquer cláusulas restritivas previstas nos contratos de empréstimos. Devido a pandemia a CBF criou uma linha de crédito, sem juros para ajudar os clubes.”